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Reunião aconteceu no próprio acampamento (Fotos: Portal Infonet) |
As mais de 1.500 famílias que residem em barracos às margens da rodovia localizada no município de Pirambu receberam prazo de 60 dias para deixar o local. Na tarde desta terça-feira, 10, integrantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) fizeram uma reunião no acampamento para definir rumos de luta.
De acordo com o representante do MNLM, Sandro José dos Santos, possui documento assinado pelo próprio superintendente da SPU em Sergipe, Téofilo Melo, dando conta de que a área é considerada terreno de marinha.
“Agora eles informaram que o terreno é da ISB Empreendimentos. Como assim, mudou de uma hora pra outra se temos a documentação assinada por Teófilo Melo garantindo que o terreno é da União?. Nós tivemos uma reunião no dia 23 de dezembro na Superintendência de Patrimônio da União e recebemos o documento”, ressalta Sandro José acrescentando que já entrou em contato com assessores do Governo do Estado para que haja uma interferência.
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Sandro José, do Movimento Nacional de Luta pela Moradia em Sergipe
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“Queremos a presença do governador ou de algum auxiliar dele, para que se faça cumprir o artigo 6º da Constituição Federal que diz que todos tem direto à Educação, à Saúde e à Moradia e por que nos faltam casas? Quem não está cumprindo as leis são os governantes e nós não estamos aqui cobrando os votos que demos, demos porque acreditamos e queremos uma solução para essas 1.560 famílias cadastradas, pois ntemos um prazo de 60 dias para deixar a àrea e não conseguimos falar com mais ninguém da SPU", completa.
O Portal Infonet tentou ouvir os representantes da SPU, por telefone, mas não obteve êxito e continua a disposição para quaisquer esclarecimentos por meio do telefone (79) 2106-8000 ou do e-mail jornalismo@infonet.com.br
Proprietários
A senhora Sílvia do Espírito Santo Seixas entrou em contato com o Portal Infonet para informar que uma das áreas ocupadas é de propriedade do seu marido, o senhor Olavo Ávila Seixas. "Desde fevereiro do ano passado que eles estão no local dizendo que o terreno é da União, mas existe uma escritura no nome do meu marido há mais de 50 anos. Eles além de ocupar a área, derrubaram mais de 200 pés de coqueiros do nosso sítio. Quem vai pagar os prejuízos?", indaga acrescentenado que a justiça já deu reintegração de posse por três vezes, mas até agora as famílias continuam no local.
Por Aldaci de Souza
*A matéria foi atualizada às 13:40 para acréscimo de informações.
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