O Programa Fome Zero é uma proposta de política de Segurança Alimentar para o Brasil, ou seja, é uma tentativa de garantir a todos os brasileiros o acesso a uma alimentação de qualidade, através de um auxílio financeiro mensal fornecido às famílias beneficiadas. Lançado em 16 de outubro de 2001, o projeto atualmente abrange vários Estados, dentre eles Sergipe, que inicialmente envolve no Fome Zero sete municípios: Canindé de São Francisco, Gararu, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Porto da Folha e Própria. “O Fome Zero está acima de toda e qualquer ideologia partidária”, afirmou, em visita a Sergipe, o ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano. Para que as famílias residentes nos municípios privilegiados tenham acesso ao benefício, é preciso que haja um cadastramento prévio, além disso, é necessário que se tenha uma renda mínima de até meio salário mínimo. Através do cadastro, elas passam a ter direito ao Cartão Alimentação, uma bolsa mensal de R$ 50,00 que deve ser destinada à compra de alimentos. O crédito tem uma validade de seis meses, podendo ser renovado por mais dois semestres. O prazo serve para implementar ações estruturais capazes de transformar a condição de vida das famílias, reduzindo o risco de segurança alimentar. O cadastramento das famílias beneficiadas pode ser feito pelo Comitê Gestor de cada município, formado por até nove membros, representantes da sociedade civil e do poder público. No entanto, preferencialmente, o titular do cartão deve ser a mulher da família. A polêmica do Fome Zero em Sergipe