Funcionários dos Correios podem entrar em greve

De acordo com o sindicato a greve poderá acontecer nesta quarta-feira/Foto: Arquivo Infonet
Em Sergipe cerca de 850 funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos devem entrar em greve a partir desta quarta-feira, 16. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, plano de cargos e salários, aumento do reajuste salarial, além de manutenção da licença maternidade de 180 dias.

De acordo com o representante do sindicato, Herbert de Santa Rita, a empresa chegou a apresentar proposta salarial de 4,5%, mas a categoria rejeitou. “A empresa somente no mês de agosto faturou 1 bilhão de reais em todo o Brasil e acreditamos que não está sendo repassado esse lucro para os funcionários. Nós apresentamos uma proposta de 40% de reajuste mas foi oferecido 4,5%”, explica.

Na noite desta terça-feira, 15, os funcionários dos Correios vão se reunir em assembléia na sede do sindicato para discutir a proposta da empresa e votar o indicativo de greve. “Até o final do dia estamos esperando que a empresa se posicione sobre a proposta salarial para avaliarmos junto à categoria em assembléia. Caso a proposta seja insatisfatória a greve vai acontecer a partir da 0h desta quarta-feira”, afirma.

A assessoria de comunicação dos Correios esclarece que mesmo com a greve os serviços serão mantidos. “A empresa está reunida em Brasília junto com a comissão dos trabalhadores para chegar a um consenso sobre a proposta salarial. Mas mesmo que os funcionários votem pela greve os serviços essenciais serão mantidos”, afirma o assessor de Comunicação dos Correios, José Ginaldo de Jesus.

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Clique no link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acessos a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/0029Va6S7EtDJ6H43FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais