O Governo do Estado de Sergipe está aguardando a finalização dos procedimentos burocráticos e a efetiva liberação dos recursos, superiores a R$ 2,5 milhões, liberados pelo Governo Federal, para contatar empresa especializada e com experiência para retirar do alto e médio mar, dos rios e também das praias a substância oleosa, que tem afetado o litoral da região Nordeste. As informações foram confirmadas nesta quarta-feira, 23, pelo diretor-presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Gilvan Dias.
Os contratos serão firmados com dispensa de licitação, mediante o estado de emergência decretado pelo Governo do Estado. De acordo com informações do diretor-presidente da Adema, o Governo do Estado cumprirá os protocolos legais e, através de chamamento público, receberá das empresas as propostas contendo a relação dos serviços que cada uma poderá oferecer de forma especializada para fazer a coleta do material nas lâminas de águas, onde a substância oleosa ainda está concentrada. “Estaremos chamando empresas com expertise para fazer contrato emergencial para recolher o material em areia e também em lâminas de água”, enalteceu Gilvan Dias.
O valor dos contratos e o número de empresas que serão contratadas ainda não foram definidos. Conforme Gilvan Dias, esses detalhes vão variar de acordo com o tipo de serviço que as empresas oferecerem. De repente, conforme enalteceu, poderá aparecer uma única empresa com capacidade técnica e com estrutura suficiente para realizar todos os serviços necessários para retirar todo o material do mar, dos rios e também das praias.
Boias
O Governo de Sergipe, segundo Gilvan Dias, estava com um custo diário de R$ 7 mil para manter as barreiras de contenção em pontos estratégicos em alguns rios. Com o repasse dos 1 mil metros de boias repassados pela Petrobras, por requisição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Governo de Sergipe começou a substituir os equipamentos, reduzindo o custo.
Na ótica do diretor-presidente da Adema, se não fosse as barreiras instaladas pelo Governo de Sergipe na Coroa do Meio e em outros pontos, os rios que cortam Sergipe “estariam em desgraça”. As novas barreiras começaram a ser instaladas na Praia do Bico do Pato, na Coroa do Meio e gradativamente serão reinstaladas nos pontos em que o estado de Sergipe estava mantendo com recursos próprios.
Conforme dados da Adema, foram recolhidos no período de seis dias 38 toneladas da substância oleosa na faixa litorânea de Sergipe. Até o momento, desde que os trabalhos foram iniciados, já foram recolhidas 238 toneladas do produto, segundo Gilvan Dias. Esse material está armazenado em Eco Pontos e estão sendo transportados para um depósito mantido pela Petrobras no Alto Jericó, no município de Carmópolis.
Há estudos, segundo Gilvan Dias, para identificar o grau tóxico desse material quando queimado para que ele possa ser utilizado como fonte de combustível na produção de cimento, conforme entendimentos que estão em andamento com uma indústria do segmento em Sergipe.
por Cassia Santana
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