Governo do Estado lança projetos de educação ambiental

(Foto: Edinaldo Nascimento)

Finalizando as atividades da Semana do Meio Ambiente, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) realizou na manhã desta sexta-feira, 9, o Encontro Estadual da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Sergipe (Ciease). O evento foi realizado no Auditório da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise).

Além da Semarh, o Encontro da Ciease teve o apoio efetivo da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Dentre as temáticas debatidas, foi enfatizada a necessidade de rearticular a própria Ciease, buscando fortalecer as ações, projetos e políticas públicas de educação ambiental em Sergipe.

Foram lançados cinco projetos de educação ambiental: Arborizar-se, Sergipe Sempre Verde, Plante uma Árvore, Salas Verdes e o Programa Estadual de Formação Continuada em Educação Ambiental. Todos eles são encabeçados pelos dois órgãos estaduais: Semarh e Seed.
O secretário do Meio Ambiente, Olivier Chagas, participou do Encontro e fez questão de frisar a importância de transmitir o conhecimento ambiental à população. “Educação ambiental é justamente dar consciência à sociedade que precisamos mudar os costumes, costumes que têm sido de degradação e de não cuidar de nossos recursos. Nós precisamos sim cuidar do meio ambiente tratando desse tópico essencial que é a educação”, destacou.

Elane Hora, uma das organizadoras do evento e coordenadora de educação ambiental da Semarh, reforçou a importância da parceria entre as instituições. “A nós, órgãos gestores da educação ambiental, Semarh e Seed, que trabalham conjuntamente no estado, compete fortalecer a comissão, articular essas ações de educação ambiental e promover esse apoio aos gestores municipais”, explicou.

Também foi pauta do ato a divulgação da Plataforma Brasileira de Monitoramento e Avaliação de Educação Ambiental. Para, Semiramis Biasoli, representante do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (Funbea), o sistema facilitará a Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea).

“A educação ambiental é pauta, é muito falada, mas pouco realizada. A necessidade é urgente, é imensa e todo trabalho ainda é pouco, efetivamente a degradação ainda tem aumentado drasticamente, desde o desmatamento, passando pela poluição de corpos hídricos, até a própria qualidade de vida das pessoas, a relação humana”, comentou Semiramis.

Unir forças

Taiana Nascimento, representante do Ministério do Meio Ambiente (MMA), reiterou a necessidade de trabalho conjunto. “Um dos grandes desafios para a implementação da política ambiental é trazer todos os segmentos e setores da sociedade para participar dessa gestão, é a chamada gestão participativa. A Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental tem justamente esse propósito, reunir todos os setores da sociedade para dialogar e construir essa política”, esclarece.

A representante do Ministério da Educação (Mec), Jane Fontana, concordou com Taiana: “O grande desafio da educação ambiental no Brasil é o fazer junto, porque o fazer isolado pode até produzir bons resultados, mas que não repercutem, que não inspiram e que não se disseminam. Nesse encontro, com a troca de experiências, a gente pode inspirar e disseminar as boas práticas”.

A participação da sociedade civil organizada é fundamental para a concretização de todos os projetos apresentados. Waldson Costa é membro da Sociedade Semear e representante da sociedade civil na coordenação da Ciease. Em sua visão, a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental cumpre um papel de relevante contribuição.

“Comissões como essa, onde é possível congregar instituições públicas, instituições de ensino, movimentos organizados da sociedade civil, fazem com que a gente possa ganhar mais força de ação efetiva nas comunidades e nas escolas. A Semear vem participando da Ciease desde o início, desde a fundação a gente vem participando ativamente porque acreditamos nessa ação como instrumento de participação política, social e institucional”, reafirma Waldson.

Karani Santos, secretário de Meio Ambiente do município de Itabaianinha, esteve na plateia do Encontro e saiu motivado. “Nunca se falou tanto de meio ambiente quanto se fala agora. Esse evento é importante porque trabalha a partir da conscientização ambiental e faz com que algumas pessoas despertem para essa nova realidade, que se bem analisada não é tão nova assim”, expõe.

Apoio jurídico

Todas as ações têm o compromisso de conformidade e efetividade jurídica. Para assegurar a efetividade das propostas, Eduardo Cortes, procurador do Tribunal de Costas do Estado, também esteve no evento. “A educação ambiental hoje tem um papel fundamental para a implementação de diversas políticas públicas nas quais o Tribunal atua na fiscalização e na capacitação dos gestores. Nós estamos aqui presentes para assegurar que tenhamos uma amplitude de políticas públicas que tenham a capacidade de gerar uma mudança de comportamento de toda a sociedade civil”, esclarece Eduardo.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também é uma parceira da Ciease. Nilton Inhaquite, representante da Comissão de Direito do Meio Ambiente da OAB, assegura que o órgão também está comprometido com o debate. “Nós sabemos da importância desse tema que não deve se restringir aos gabinetes, aos ambientes fechados e aos encontros, deve ir às escolas e aos bairros. A educação ambiental deve começar dentro de casa, separando o lixo, evitando o uso excessivo, cuidando das pequenas coisas”, confirma.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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