Homem diz que foi preso injustamente

Marcelo afirma que foi preso injustamente Fotos: Portal Infonet
Humilhado e sem saber para onde recorrer o lavrador Marcelo Nunes dos Santos, de 23 anos, tenta provar que não cometeu nenhum crime e que foi preso injustamente. Na manhã desta terça-feira, 27, o lavrador esteve na Corregedoria do Policia Civil onde prestou depoimento sobre o caso.

De acordo com Marcelo, a prisão aconteceu no último dia 19 desse mês no povoado Lagoa Redonda, município de Itabi, distante 138 km da capital sergipana. Policiais teriam abordado o jovem quando ele esperava o transporte escolar.

“Estava esperando o ônibus para ir à escola quando os policiais chegaram e me levaram até a minha casa e reviraram tudo na frente da minha mulher e de meus dois filhos. Foi muito difícil porque fui pego na frente de meus amigos da escola”, conta envergonhado.

Marcelo conta que após revirar toda a casa os policiais encontraram duas espingardas que eram

O jovem prestou BO na corregedoria
usadas para caçar. “Eles acharam duas soca tempero que é assim que a gente chama essas armas de caça e depois fui levado para a delegacia”, diz.

O lavrador que é pai de um casal de oito meses e três anos afirma que após a prisão as pessoas da cidade começaram a desconfiar dele. “Muitos ficam apontando na rua e outros ficam zombando da situação, até desconfiando mesmo”, salienta.

Cerca de 10 dias após a prisão, Marcelo diz que tenta retomar a rotina, mas está muito abalado e precisa provar a sua inocência. “Nunca fiz nada errado e acho que fui preso porque confundiram meu nome. Me disseram que a polícia estava procurando outro Marcelo”, esclarece.

Porte ilegal

O Portal Infonet conversou com o corregedor da Polícia Civil, Carlos Frederico Muricy que foi enfático ao dizer que a prisão de Marcelo Nunes foi justa. De acordo com o corregedor, o homem foi preso em fragrante por porte ilegal de arma. “Na casa dele foram encontradas duas armas de fogo e isso é considerado um crime”, alerta.

Frederico diz que diante das informações prestadas por Marcelo na corregedoria irá pedir ao delegado de Itabi um relatório circunstanciado sobre a ocorrência da prisão. “Tenho certeza que o delegado agiu corretamente”, afirma Frederico.

Por Kátia Susanna

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