Homenagem a policiais mortos reúne dezenas de colegas em Umbaúba

Além dos policiais civis de todo o Estado, as famílias dos colegas assassinados também foram convidadas e estiveram presentes (Foto: Sinpol/Ascom)

Dezenas de policiais civis e delegados se reuniram em Umbaúba na manhã desta quinta-feira, 25, para prestar uma homenagem à memória dos colegas Fábio Alessandro Pereira Lopes e Marcos Luís Morais, assassinados no exercício da função em dezembro do ano passado no município.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Adriano Bandeira, toda a categoria que engloba a Polícia Civil está unida em prol desse ato de solidariedade. “Estamos nesse evento com a presença de toda a categoria, formada por delegados de polícia, agentes, escrivães e toda a autoridade local, para que a gente não deixe cair em esquecimento esses grandes profissionais da Polícia Civil sergipana”, destaca.

Isaque Cangussu ( à esquerda) e Adriano Bandeira ( à direita) (Foto: Sinpol/Ascom)

Na avaliação do presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol), Isaque Cangussu, o dia de hoje será um marco para a união da categoria. “O dia 25 de fevereiro de 2021 ficará na história da Polícia Civil: todos unidos para homenagear nossos colegas guerreiros, que foram covardemente assassinados neste município de Umbaúba “, diz.

Além dos policiais civis de todo o Estado, as famílias dos colegas assassinados também foram convidadas e estiveram presentes. “Honrar a memória dos colegas é, antes de tudo, um dever nosso e do próprio Estado. Manter acesa essa memória é um ato de respeito às suas histórias, às famílias e a todos que fazem a Polícia Civil”, ressalta Cangussu.

Ainda de acordo com as entidades sindicais, essa união da categoria reforça a importância de um debate a nível estadual e, também nacional, sobre o perigo inerente à condição de policial. “A sociedade reconhece os perigos por quais passam os policiais civis diariamente. O policial precisa de dignidade e de melhores condições de trabalho, pois só assim poderá prestar um serviço de segurança pública mais efetivo”, afirma Adriano Bandeira.

por João Paulo Schneider 

Com informações da Adepol e Sinpol

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