O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) demonstra preocupação com as iniciativas da população do Nordeste, que, de forma voluntária, estão articulando ações para limpar as praias atingidas pela substância oleosa que já domina toda a região Nordeste. O superintendente do Ibama em Sergipe, Paulo Amilcar, observa que as pessoas devem receber um treinamento mínimo para fazer retirada das manchas de óleo das praias, utilizar equipamentos de proteção individual [luvas, botas, máscaras e roupas adequadas] e não fazer a retirada excessiva de areia das praias para evitar um dano maior ao meio ambiente.
Há também uma preocupação mais abrangente: a destinação correta desses resíduos. A Petrobras foi requisitada e está retirando o material recolhido, armazenando-o em uma área no município de Carmópolis. E esse material, devido ao grande volume de areia, será destinado para uma indústria de cimento. Alternativa que está em estudo na Petrobras, segundo o superintendente do Ibama.
Mas a Petrobras, sozinha, não tem condições de fazer a coleta de todo o material recolhido, havendo necessidade de outros órgãos públicos para agir também, fazendo a coleta do material retirado das praias. Situação que deverá ser contemplada, conforme expectativa do superintendente do Ibama, com os recursos na ordem de quase R$ 2,6 milhões autorizados pelo Governo Federal para a Casa Civil do Governo de Sergipe.
Voluntários
Os voluntários, conforme Paulo Amilcar, devem procurar o Ibama e os organismos de defesa do meio ambiente que possuem técnicos habilitados para promover o treinamento, medida indispensável para a retirada das manchas do óleo de forma a não provocar maiores danos à saúde humana e ao próprio meio ambiente, que já está bastante afetado. “É um treinamento pequeno, mas muito importante”, adverte Amilcar.
O Ibama não é contra as iniciativas, conforme destaca o superintendente. Mas considera como fundamental o treinamento para as pessoas que se dispõem a fazer a limpeza das praias de forma voluntária. “Não é um produto qualquer”, diz Amilcar. “O método eficaz é a limpeza das, mas exige-se um nível de segurança maior e a logística deve ser perfeita”, complementa, referindo-se à manipulação da substância oleosa para retirá-la da faixa litorânea.
por Cassia Santana
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