IBGE: Sergipe é o estado com mais insegurança alimentar no Brasil

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que Sergipe é o estado com maior porcentagem de insegurança alimentar no Brasil. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2023, 49,2% dos domicílios sergipanos apresenta, algum tipo de dificuldade em relação à alimentação.

De acordo com os dados da PNAD Contínua, pesquisa elaborada para a produção de indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores anuais sobre temas suplementares, realizada no último trimestre de 2023, mais de 21 milhões de domicílios do país estavam sendo afetados por algum grau de insegurança alimentar. 

Em Sergipe, esse número atinge um total de 49,2% dos domicílios, considerando os diferentes níveis de insegurança. Segundo o IBGE, 30,4% enfrentam insegurança alimentar leve, enquanto 13,1% passam por problemas modernos com a alimentação. Já o percentual de domicílios que passam por insegurança alimentar grave atinge um total de 5,6%.

Ainda conforme a pesquisa, as áreas mais afetadas pela insegurança alimentar se concentraram nas regiões rurais. Os dados mostram que as áreas rurais correspondem a 12,7% de domicílios em situação moderada ou grave, contra 8,9% nas áreas urbanas.

Além disso, a PNAD Contínua de 2023 mostra que a insegurança alimentar está mais presente nos estados do Norte e Nordeste do país. Segundo o IBGE, a porcentagem que  representa algum grau de dificuldades com a alimentação corresponde a 38,8% dos domicílios no Nordeste e a 39,7% no Norte do país. 

O Sul do país é a área que representa os menores índices de insegurança alimentar, representando 16,6% dos domicílios da região.

O que é a PNAD Contínua?

Realizada por meio de uma parceria entre o IBGE e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a pesquisa teve como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores.

Com informações do IBGE