O juízo de plantão homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva do armador Luís Fernando Rocha dos Santos, 26, acusado de matar o policial militar Genézio Monteiro da Cruz, atingido por tiros durante uma cavalgada realizada no povoado Pedrinhas, no município de Areia Branca, festa que ocorreu no domingo, 25. Na confusão, houve reação da equipe dos policiais que fazia a segurança da festa e houve troca de tiros. Além do PM, outras três pessoas também ficaram feridas: um outro policial, uma adolescente e o próprio acusado.
Luís Fernando foi encontrado momentos depois, ferido, escondido em um terreno baldio. O acusado foi encaminhado para o Hospital Regional de Itabaiana e transferido para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde permanece internado, e custodiado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). O flagrante foi conduzido pela Delegacia Regional de Itabaiana, segundo informações da assessoria de imprensa da SSP.
Desdobramentos
Assim que tiver condições, o acusado prestará depoimento à Polícia Civil. Conforme o auto de prisão em flagrante, Luís Fernando responde por homicídio qualificado [crime contra a vida], resistência [crimes praticados por particular contra a administração em geral] e também por tentativa de homicídio [crime tentado]. Além disso, conforme explica a assessoria de imprensa da SSP, ele responderá aos crimes com o agravante previsto na Lei 13.142/2015, que transforma em crimes hediondos aqueles praticados contra policiais.
Com honras militares e grande público, o policial militar Genézio Monteiro foi sepultado nesta terça-feira, 27, no Cemitério da Cidade, em Lagarto.
por Cassia Santana
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