Mãe acusada de cegar filhos é indiciada por lesão corporal gravíssima

Inquérito foi feito pelo DAGV de Itabaiana (Foto: arquivo Portal Infonet)

Na manhã desta quinta-feira, 6, foi concluído o inquérito que apurou a causa das gravíssimas lesões em três irmãos no município de Itabaiana.

De acordo com a delegada Josefa Valéria, a mãe das crianças foi indiciada por lesão corporal gravíssima pela perda ou inutilização de sentido, cuja pena pode chegar a oito anos, mas deverá ter um aumento neste período por se tratar de um crime praticado por um ascendente.

A delegada do DAGV de Itabaiana informou que o inquérito foi concluído nesta data por força do prazo legal de 10 dias, após a prisão da indiciada. Apesar disso, perícias e outros relatórios médicos foram solicitados e, assim que forem emitidos, deverão ser encaminhados à Justiça. Para Josefa Valéria, os elementos constantes dos autos são suficientes para o indiciamento.

“Chama atenção o fato de que, mesmo com as crianças internadas, a mãe era responsável pela aquisição e até aplicação de alguns medicamentos, e esses remédios ficavam na posse dela, o que contribuiu para o avanço da doença, pois as crianças apresentavam fortes pioras quando na companhia dela. Outro grave indício é a premeditação, pois antes mesmo do diagnóstico final a mãe providenciou tirar RG e CPF da filha mais nova”, afirmou a delegada Josefa Valéria.

As crianças estão sob a responsabilidade do Conselho Tutelar e passam por acompanhamento médico e psicológico. A indiciada permanece no Presídio Feminino e vai passar por uma avaliação psiquiátrica, na qual será feita uma análise da sanidade mental dela.

Relembre o caso

Investigadores da Polícia Civil de Itabaiana prenderam no dia 29, em Itabaiana, uma mãe, de 29 anos, suspeita de causar enfermidade incurável nos filhos com o objetivo de receber benefícios previdenciários. A investigação apurava como as três crianças têm a mesma doença incurável, mesmo sendo filhos de pais diferentes e não tendo caso parecido na família.

Consta no inquérito policial que, imediatamente após o diagnóstico da doença, a investigada requeria ao INSS o benefício financeiro correspondente e que não há nenhuma receita médica que comprove a origem dos medicamentos usados pelos filhos.

Com informações da SSP

 

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