Mais nove bares serão demolidos na Aruana

Procuradora geral Eunice Dantas agendou para 24 de julho a demolição dos bares
Após derrubar sete bares da praia de Aruana no mês de maio, o Ministério Público Federal (MPF), através da procuradora geral Eunice Dantas, agendou para 24 de julho a demolição de outros nove estabelecimentos da região. O MPF alega que aquela é uma área de preservação ambiental.

De acordo com Eunice, há ainda a possibilidade de outros oito bares virem a ser demolidos na mesma data. “Já pedi revisão dos processos destes outros estabelecimentos para que possamos efetuar a derrubada em uma só data, evitando gasto público desnecessário com outro evento desse tipo”, afirmou.

Os bares com demolições já confirmadas para 24 de julho são o Bar da Neide, Bar do Nelsinho, Aruamar, Cortesia, Bar do Nelsinho, Bar Morada do Sol, Bar João de Deus, Bar do Muvuca e Bar do Libório.

Comunidade fez SOS com pranchas
A derrubada dos bares da Aruana foi motivo de uma manifestação realizada por alguns freqüentadores da praia, na beira do mar ontem. Eles simbolizaram um pedido de socorro através de um ‘SOS’ feito com pranchas sobre a areia.

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Reunião

Na reunião sediada no MPF, compareceram representantes da Secretaria de Planejamento do Município de Aracaju (Seplan), OAB/SE, Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emurb), Polícia Federal, Secretaria de Estado da Inclusão e Desenvolvimento Social (Seides) e donos dos bares a serem demolidos, que estavam revoltados com a situação.

Representante da Seplan, Luciano Pimentel, tem prazo negado por Eunice

Um deles acusou o MPF de não ter impedido a construção da rodovia e de condomínios no bairro Aruana, o que foi rebatido pela procuradora Eunice. “Nós tentamos impedir, no caso da rodovia até conseguimos, mas como ela já havia sido construída foi tarde demais. Quanto aos condomínios, tentamos impedir, mas eles tinham autorização e além disso aquela não é uma área da União”, respondeu.

Há alguns anos era planejada a construção de uma orla na praia de Aruana pela Prefeitura Municipal de Aracaju, na qual os donos arcariam com os custos da construção dos quiosques, aproximadamente de R$ 25 mil, mas com a demora na entrega do projeto e falta de prazos e cronograma, o MPF foi irredutível na decisão pela demolição, mesmo com apelos de secretários municipais.

Eunice ressaltou que compreende a questão social que a demolição envolve, mas que além da ilegalidade ambiental, muitos estabelecimentos também funcionam ilegalmente do ponto de vista trabalhista. “Tem alguns que não têm sequer um funcionário registrado”, comentou.

Por Glauco Vinícius e Carla Sousa

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