Melanoma: saiba como prevenir e tratar esse tipo de câncer

(Foto: Freepik)

Cuidar da pele nem sempre é uma tarefa simples, muitas vezes o uso incorreto ou a falta de uso do protetor solar acarretam no aparecimento de manchas sobre a pele, o que é motivo para entrar em alerta e procurar um especialista, uma vez que pode ser um sinal de melanoma, um tipo raro e grave de câncer de pele. O assunto é uma das bandeiras do Junho Preto, campanha que visa conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce dessa doença.

O alerta é do médico oncoradioterapeuta, Dauler de Souza, que integra o corpo clínico da Oncoradium – Centro Oncológico de Aracaju. Ele explica que o melanoma tem tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e que pode ocorrer em qualquer região da pele, em mucosas e até em órgãos internos.

“O melanoma pode começar como uma espécie de pinta ou mancha sobre a pele (um pequeno tumor cutâneo pigmentado ou colorido), mais frequente nas partes do corpo que ficam expostas ao sol. Geralmente, os tumores são de cor marrom ou preta, mas alguns melanomas não são pigmentados e essa ‘pinta’ pode aparecer nas cores rosa, bege ou branca”, explica.

Oncoradioterapeuta Dauler Souza (Foto: Divulgacão)

O médico revela que esse tipo câncer pode ser evitado de duas formas simples: evitando exposição excessiva ao sol e usando protetor solar. Em alguns casos, conforme Dauler, a doença está relacionada à uma predisposição genética, mas são raros os casos. “Na maioria das vezes, as alterações genéticas relacionadas ao melanoma são adquiridas durante a vida de uma pessoa e não herdadas, mas existem casos raros associados a mutações genéticas hereditárias”, detalha.

Nesse tipo de patologia, o tratamento mais indicado é o procedimento cirúrgico, mas em alguns casos, a radioterapia e a quimioterapia também são indicadas. “A depender do estágio do câncer, além do procedimento cirúrgico, a radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas. Mas quando há metástase (quando o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico”, afirma Dauler de Souza.

Melanoma no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que apesar do câncer de pele ser o mais frequente no Brasil, apenas 3% dos casos apresentam neoplasias malignas do órgão. No entanto, o melanoma é o tipo mais grave, uma vez que há uma alta possibilidade de disseminação por outros órgãos.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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