Moradores do Garcia denunciam assaltos e pedem segurança

Praça Luciano Barreto Júnior: assaltantes atormantam moradores (Foto: Portal Infonet)

Os moradores do bairro Garcia estão reclamando da falta de segurança na região. De acordo com informações da comunidade, os assaltos tornaram-se constantes, assim como há relatos de comércio de drogas naquela área. Assustados, os moradores não querem ser identificados. O Portal Infonet conversou com algumas mães de vítimas, que não escondem o pavor com a ação dos marginais. “Aqui há muita ocorrência. Ocorre pelo menos um assalto a cada semana”, conta a mãe de uma garota que recentemente foi assaltada por dois homens ocupantes de uma caminhoneta.

De acordo com a mãe, a vítima chegou a ficar ferida em função de um golpe de canivete aplicado pelo agressor. Segundo revelou, um dos assaltantes desceu do carro e encostou o canivete nas costas da filha dela. “Chegou a furar minha filha e o outro estava com uma faca e assaltou a minha colega de trabalho”, conta uma moradora que, assim como as demais prefere o anonimato por temer represália. “E minha filha não é a única vítima destes dois homens”, avisa.

Rodrigo Moura também ouve reclamações de moradores

Os moradores dizem que já observaram até pessoas comercializando drogas na área. “Não sei se é porque era Pré-Caju”, contou uma mulher. “Mas já foi visto gente aqui passando droga”, revela.

Os taxistas confirmam o sofrimento dos moradores. Rodrigo Moura Poderoso e Glauber Souza Aragão sempre aguardam clientes em um ponto específico na praça Luciano Barreto Júnior. Eles garantem que sempre ouvem relatos de moradores e até mesmo de clientes sobre a onda de assaltos na região. “Principalmente perto de escolas”, diz Rodrigo. “Os adolescentes andam com o telefone no ouvido e isto chama a atenção. Telefone é pra deixar guardado”, orienta.

Glauber Souza diz que já foi procurado por vítimas para saber do paradeiro de um rapaz que andou praticando roubos nas proximidades de um supermercado, bem próximo à praça. “Ele roubou lá no supermercado e correu pra cá pra esses lados”, revela.

O coronel Jackson Nascimento, comandante do Policiamento da Capital da Polícia Militar, descartou a possibilidade da PM construir um posto de atendimento na região. “Estamos mais para derrubar postos do que para construir”, diz o coronel, alegando falta de efetivo para atuar nos postos. “O que podemos fazer é intensificar as rondas na área e é isto que vamos fazer a partir de hoje”, promete o coronel.

Por Cássia Santana