Moradores protestam contra circulaçao de veiculos da Torre na Barra

Gernan (camisa verde) e vizinhos querem uma solução imediata
Moradores do loteamento Caminho do Porto fecharam a via de acesso ao Recanto Cristina, na Barra dos Coqueiros.  Eles protestaram por conta do tráfego de caminhões, tratores e outras máquinas da Empresa Torre, que instalou em fevereiro deste ano, um trator no local. Após um acordo entre moradores, Prefeitura da Barra e representantes da Torre, foi dado prazo de 15 dias para que se encontre uma solução.

Segundo o morador do loteamento Caminho do Porto, Gernan Dias, o local era muito tranqüilo até que as máquinas chegassem para tirar o sossego.  “Nós moramos aqui há sete, dez anos e agora, nossos filhos já não podem brincar, devido ao perigo dos caminhões e máquinas. Sem contar com a sujeira, quando os caminhões derramam restos de lixo. O chorume deixa um odor insuportável”, lamenta.

Máquinas circulam diarimente pelas estradas de acesso ao loteamento
Ele disse ainda que fecharam a via de acesso ao loteamento, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 1º, mas que, caso o acordo com a Prefeitura da Barra e a Torre não seja cumprido, os moradores voltarão a fechar o acesso.  “Caso nesses 15 dias nada seja resolvido, estamos dispostos até mesmo a construir um muro, impedindo a passagem dos caminhões e máquinas. Eles precisam entender que aqui é uma área residencial e estamos perdendo a tranqüilidade”, alerta Gernan Dias, acrescentando que o pessoal não é contra a permanência do escritório, mas com o tráfego de caminhões e máquinas.

Contraponto

Verono da Silva, coordenador da Torre na Barra dos Coqueiros
No Escritório da Torre, o coordenador operacional da empresa na Barra dos Coqueiros, Verono da Silva Oliveira, afirmou que estão prestando serviços de limpeza e pavimentação à prefeitura local e que escolheram justamente uma área afastada da cidade para guardar os veículos e máquinas.  “Nós estamos aqui desde o último dia 02 de fevereiro. Temos um contrato com a prefeitura e não podemos guardar os caminhões e tratores no centro da cidade. Com isso, escolhemos essa área bem afastada, mas o pessoal não estava acostumado com a poeira e o barulho. Aqui só se ouviam os cantos dos passarinhos”, enfatiza.

Verono da Silva disse ainda ter recebido um abaixo-assinado no início da noite desta terça-feira, 31, solicitando a presença em uma reunião.  “Como eu já tinha uma reunião marcada no mesmo horário em Aracaju, não pude

Escritório da empresa
comparecer e para minha surpresa, hoje cedo o acesso estava fechado. Eles não poderiam ter feito isso sem nos comunicar, nem comunicar à prefeitura. Ainda nesta manhã, fizemos um acordo com a prefeitura para a realização de um estudo em 15 dias, na tentativa de solucionar o problema”, ressalta destacando que circulam somente no início da manhã e no final da tarde, uma pá-carregadeira, uma retro-escavadeira, um caminhão-pipa, quatro caçambas e um caminhão.

Por Aldaci de Souza

 

 

 

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