Morre acusado de matar técnica de enfermagem

Velório de Maria Menezes: familiares em estado de choque (Fotos: Portal Infonet)

Morreu nas dependências do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), José Carlos Santos Júnior, 30, acusado de matar com golpes de faca a técnica de enfermagem Maria José Menezes Vieira, 56. O crime ocorreu na tarde da segunda-feira, 14, no condomínio Santa Fé, no Conjunto Santa Lúcia, bairro Jabotiana. O corpo de Júnior está sendo velado em um velatório na rua Laranjeiras e o corpo da técnica de enfermagem Maria Menezes está em outro estabelecimento na rua Itaporanga, ambos no centro de Aracaju.

Os familiares da técnica de enfermagem estão chocados e não entendem os motivos do crime. Os filhos não se dispõem a conversar com jornalistas, mas um rapaz se apresentou como genro da vítima e, posicionando-se como porta-voz dos filhos de Maria Menezes, revelou que ninguém da família tinha convivência com o acusado, descartando, inclusive, a possibilidade da presença de uma terceira pessoa na cena do crime, além de uma criança de apenas seis anos que seria neta da técnica de enfermagem e teria presenciado toda a movimentação dentro do apartamento no momento do crime. “Pelo relato da criança não se fala em terceira pessoa. Ele [o neto da técnica] diz que ele [o acusado] já chegou dizendo que ia matar a avó dele”, revelou o rapaz, que preferiu manter-se no anonimato. “Não podemos aparecer, tudo está sob investigação e nenhuma possibilidade está descartada”, observou.

Couto: enfermagem de luto

Os profissionais da área de saúde, colegas de Maria Menezes, estão prestando as últimas homenagens à vítima. Segundo Augusto Couto, presidente dos Trabalhadores da Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), a técnica de enfermagem teve participação efetiva no movimento sindical e deu grande contribuição para a criação do sindicato em Sergipe. “Não podíamos deixar de homenagear uma profissional que muito contribuiu com a base do Sintasa, repudiamos a agressão e queremos dizer que toda a enfermagem está de luto”, observou o presidente do Sintasa.

O Portal Infonet tentou falar com familiares de José Carlos Júnior, mas não obteve êxito. No local onde o corpo de José Carlos Júnior está sendo velado, a equipe de reportagem encontrou apenas um senhor que se identificou como Humberto e se apresentou como um conhecido de Júnior, como o rapaz é conhecido. Humberto revelou que tomou conhecimento da morte dele através de um amigo em comum, com quem eles costumavam disputar partidas de futebol no Conjunto Orlando Dantas.

Júnior: circunstâncias do crime não esclarecidas

Mas ele não sabia efetivamente o que teria acontecido. “Acho que foi um acidente de trânsito”, observou, apontando para o corpo em direção aos ferimentos presentes nas mãos do acusado. Os familiares só irão chegar ao velatório depois das 10h, segundo informações da administração do velatório.

Por Cássia Santana

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