Morte de policial:testemunhas prestam depoimento no DHPP

Local onde policial civil foi atingido (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Mais duas testemunhas prestaram depoimento na manhã desta segunda-feira, 2, sobre o tiroteio entre dois policiais ocorrido na noite da sexta-feira, 29, na praça Fausto Cardoso, que culminou com a morte do policial civil Wilson Oliveira dos Santos, 51. A Polícia Civil dá sequência às investigações, na perspectiva de concluir o inquérito policial nos próximos 10 dias, por se tratar de flagrante, conforme explicações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

O inquérito policial está sendo conduzido pelo delegado Kássio Viana, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Conforme os primeiros levantamentos, o policial civil foi atingido por um tiro na cabeça e outro na perna. O delegado Kássio Viana está aguardando os resultados dos laudos periciais das armas usadas pelos policiais no tiroteio e também do corpo da vítima, que deve ser liberado pelas equipes do Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal (IML).

No sábado, 30, durante audiência de custódia, o juiz plantonista Carlos Rodrigo de Moraes Lisboa homologou o flagrante realizado pela Polícia Civil e converteu a prisão em flagrante em preventiva, determinando a manutenção do cabo Alberto Santos Silva no Presídio Militar (Presmil). Nesta segunda-feira, os autos foram encaminhados para a 8ª Vara Criminal, por onde tramitará o processo criminal.

Ato reprovável

O juiz Carlos Lisboa, ao se manifestar pela prisão preventiva, classificou o episódio como ato reprovável. “Trata-se ato de reprovável ação, seja por serem ambos, autor e vítima, agentes da segurança pública, dos quais se exige o combate à violência cotidiana, bem como pelo local do crime – via pública com a presença de número considerável de pessoas que poderiam ser possíveis vítimas da ação”, ressaltou o magistrado no Termo de Audiência.

Os primeiros levantamentos indicam duas versões. Em ambas, há informações que indicam que o policial militar estava acompanhado pela namorada. Em uma das versões, há informações de que os dois policiais trocaram empurrões, após o policial civil ter “cortejado” a namorada do PM. Mas, em outro momento, há informações de que o policial militar, incomodado com o comportamento do policial civil, partiu para a agressão, desferindo um tapa no rosto da vítima. O policial civil teria reagido sacando a arma, momento em que teria ocorrido a troca de tiros.

Por Cássia Santana

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