Morte de turista:delegado ainda analisa imagens do Ciosp

Local onde corpo foi encontrado (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A polícia civil não tem dúvida que a técnica de enfermagem Cleuza Lourenço Machado, 48, a turista mineira assassinada no último fim de semana na Praia de Atalaia, sofreu estrangulamento. O delegado Antonio Sérgio Araújo Pinto, da 3ª Divisão de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP), acredita que o assassino tenha usado as próprias mãos para asfixiar a vítima até a morte, mas não descarta a possibilidade do uso de outro objeto na prática do crime que chocou a comunidade.

O delegado ainda analisa as imagens capturadas pelas câmeras de segurança do Centro Integrado de Operações em Segurança (Ciosp) na Passarela do Caranguejo, local provável por onde a turista passou antes de ser violentada. Mas até o momento, segundo o delegado, a polícia ainda não encontrou imagens que possam identificar a presença da vítima em um dos trechos da Praia de Atalaia, monitorados pelo Ciosp.

Duas pessoas prestaram depoimento: a companheira da vítima, Solange Pereira de Carvalho, e um funcionário da pousada onde o casal estava hospedado, desde o dia 9 deste mês. Solange e Cleuza tinham programado o retorno para Sete Lagoas, no Estado de Minas Gerais, para a próxima sexta-feira, 20, mas a tragédia antecipou os planos. Na segunda-feira, 16, Solange apresentou documento que compra a união estável e o corpo de Cleuza foi liberado naquele mesmo dia.

O delegado informou que a equipe da 3ª Divisão do DHPP entrevistou várias pessoas, mas até o momento só tomou estes dois depoimentos. Nas demais entrevistas, o delegado não identificou pontos importantes para transformar as declarações em depoimento. A polícia continua buscando testemunhas que possam indicar pistas que levem à identificação do assassino.

A comunidade pode dar importante contribuição para elucidar o crime. Informações podem ser enviadas à polícia por meio do Disk Denúncia da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Basta ligar o número telefônico 181. A ligação é gratuita e a identificação do denunciante será mantida em sigilo.

Por Cássia Santana

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