O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou à justiça que seja feita uma perícia judicial com um engenheiro de trânsito na Avenida Nestor Sampaio. O objetivo do MPE é verificar as condições da alteração e as consequências que irão ocorrer na localidade após a mudança de sentido da via para mão única.
Também foi solicitado à justiça que seja realizada uma audiência pública judicial para ouvir a comunidade. O MPE se manifestou no processo judicial que a Marivan Comercial move contra a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), pela manutenção do atual tráfego da Nestor Sampaio, sem alteração do sentido.
“O MPE requer a realização de uma audiência pública judicial e uma perícia judicial com o engenheiro de trânsito, para verificar as condições da alteração e tudo que pode ocorrer no seu entorno, em razão da grande população que reside naquela área, como também a questão do transporte coletivo. O MPE entende que há várias questões que precisam ser esclarecidas em audiência pública e numa perícia judicial”, ressalta a promotor de justiça Eduardo Matos.
O Ministério Público aguarda a magistrada responsável pelo processo judicial se manifestar acatando ou não o pedido da promotoria. “Continuamos à disposição da sociedade e dos órgãos públicos, inclusive, o Ministério Público se dispõe a presidir uma audiência pública para escutar a comunidades, isso pode ser feito, para que se chegue ao denominador comum nessa questão da Nestor Sampaio”, finaliza o promotor.
SMTT
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju (SMTT) reforçou que todo o projeto de reorganização do trânsito na avenida Padre Nestor Sampaio e ruas Abigail Ferreira e Ministro Nelson Hungria foi construído levando em consideração os aspectos técnicos das vias, os impactos para a mobilidade em toda a região e a demanda popular.
A diretoria da SMTT reafirma que as mudanças são necessárias para a coletividade e vão proporcionar maior fluidez do trânsito.
Entenda
No início do mês de julho a SMTT anunciou a mudança do tráfego de veículos da via para sentido único e começou a instalar as placas com a nova sinalização. Desde então, muitos moradores e comerciantes não concordam com a decisão da SMTT. Eles alegam que a comunidade não foi ouvida e que não há projeto e nem estudo do impacto que a mudança trará. A comunidade entende que a mudança na circulação da via trará muitos prejuízos, em especial a quem tem comércio no local.
Por Karla Pinheiro
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