Após investigações, a Promotoria de Justiça dos Direitos à Educação e a Promotoria para Fiscalização do Terceiro Setor, concluíram que não houve irregularidades no concurso público realizado pela Secretaria de Estado da Adminstração (SEAD) sob a organização da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Sergipe (Fapese), objetivando a seleção de funcionários públicos para integrarem os quadros da Secretaria de Estado de Educação. Promotor Luis Fausto
“Não foi detectada fraude no concurso”, disse o promotor de Justiça, Luis Fausto Valois. Segundo ele, foi feita uma investigação criteriosa, para verificar se o concurso realmente tinha motivos para ser revogado ou anulado. Durante o procedimento foram ouvidos funcionários da Fapese, candidatos e realizadas audiências públicas.
Luis Fausto lembrou que recebeu mensagens de pessoas aprovadas no concurso querendo saber se era justo anular o concurso. “As pessoas que estudaram e realmente passaram mereciam uma resposta e não uma revogação e anulação pura e simples”, explicou o promotor.
Erros e inexperiência
Para Luis Fausto a decisão da Secretaria de Estado da Administração foi acertada de revogar o concurso. Segundo o promotor a seqüência de erros deixou uma inconstância na credibilidade em relação ao resultado final. “Aconteceu uma série de inexperiência da equipe encarregada de realizar o concurso, do setor de informática da Fapese. A inexperiência gerou uma série de pequenos erros. Que no final redundou nesse erro maior que causou toda esse celeuma”, concluiu
Ficou definido que os candidatos que concorreram no concurso revogado pela Sead, não necessitarão efetuar novo pagamento de inscrição em um futuro concurso, porque este custo será arcado pela instituição de ensino.