MPE pede investigação para apurar agressões de PMs no Huse

A Promotoria Especializada Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público Estadual (MPE), encaminhou ofício ao Comando da Polícia Militar de Sergipe nesta quinta-feira, 11, solicitando a instalação de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a ação de policiais militares que foram flagrados, em vídeo que circula pelas redes sociais, agredindo um paciente no Hospital de Urgência de Sergipe. O major Fábio Machado, responsável pela comunicação com a imprensa, afirmou que o procedimento administrativo instaurado já corresponde a um inquérito.

O promotor de justiça Eduardo Matos, atualmente na função de substituto da Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial, mostrou preocupação com o que viu no vídeo. “O policial tem que saber lidar com uma pessoa em condição emocional abalada, seja por embriaguez ou outro motivo. Aquele paciente estava dentro de um hospital, aguardando por muito tempo por atendimento, e consequentemente numa situação emocional difícil”, entende. “Requisitem a instalação do IPM para que este caso seja apurado”, completa.

Segundo as notícias do fato, o paciente Franklin Anderson da Silva procurou atendimento no Huse na última terça-feira, 10, por volta das 13h, com dores no corpo. Ao final da tarde, ainda sem atendimento, ele teria reclamado incisivamente da demora. O segurança do Hospital acionou a Polícia Militar e, durante a abordagem dos PMs, uma outra paciente gravou as cenas vistas no vídeo. Um dos policiais chega a agredir duas vezes o paciente.

Em nota encaminhada à imprensa na quarta-feira, o Comando da PMSE afirmou que “está adotando todas as providências necessárias à apuração das circunstâncias em que tão lamentável ação aconteceu. A PM disse também que não coaduna com o desvio de função de qualquer um dos seus integrantes e que, nesse sentido, comprovada a autenticidade dos fatos, não poupará esforços para identificar e responsabilizar os policiais envolvidos na forma da Lei, com o rigor e a agilidade que a situação requer, garantindo-lhes o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.”

Por Ícaro Novaes

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