MPE solicita apuração sobre atraso de repasse financeiro a hospital

O Hospital Nosso Senhor dos Passos funciona 24h por dia, realiza atendimentos de urgência e emergência (Foto: Google Maps)

O Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio da Promotoria de Justiça Especial, Cível e Criminal de São Cristóvão, informou na quinta-feira, 11, que vai apurar a situação do atraso no repasse de recursos financeiros pelo Estado de Sergipe ao Hospital Nosso Senhor dos Passos, localizado no município de São Cristóvão.

Os serviços na unidade poderiam ser paralisados parcialmente por falta de recursos que deveriam ser fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A denúncia foi feita ao Portal Infonet na tarde da quarta-feira,10.

De acordo com o MPSE, o Promotor de Justiça Augusto César Leite de Resende oficiou à SES para que forneça, no prazo de 10 dias, informações sobre eventual atraso no repasse. Segundo Ellen Denise, diretora do Hospital Nosso Senhor dos Passos, a ordem de pagamento referente aos meses de dezembro e janeiro foram recebidas pelo hospital na quinta-feira, 11.

Secretaria de Estado da Saúde (SES)

Em relação ao comunicado do MPSE, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou nesta sexta-feira, 12, através de nota, que efetivou na última quinta-feira, 11, o pagamento das parcelas vencidas referentes ao repasse do Estado ao Hospital Nosso Senhor dos Passos, em São Cristóvão.

Entenda o caso

O Hospital Nosso Senhor dos Passos, localizado no município de São Cristóvão, informou que poderia paralisar parcialmente seus serviços na quinta-feira, 11, por falta de recursos financeiros . De acordo com a diretoria do hospital, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) não havia efetuado o pagamento do contrato que possui com o lugar desde dezembro de 2020.

Através de nota enviada nesta quarta-feira, 10, a SES esclareceu que “o processo de pagamento já está bastante adiantado, como é de conhecimento da direção do Hospital Nosso Senhor dos Passos, em São Cristóvão”. O órgão também informou que até a quinta-feira, 11, “a situação deve ser regularizada e a gestão do Hospital tem conhecimento”.

Por Isabella Vieira e João Paulo Schneider 

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