A primeira colocada será presenteada com um final de semana com direito a acompanhante para qualquer capital do Nordeste. Além disso, a escolhida vai representar o Estado no concurso nacional, em julho, no Rio Grande do Norte Para a presidente da Adevise, Ubiraci Mendonça da Silva, a finalidade maior do evento é justamente conscientizar a sociedade, pois ainda há muita discriminação e preconceito com relação às mulheres deficientes. A vice-presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil, Telma Nantes de Matos fala sobre o avanço conquistado pelas mulheres deficientes nos últimos anos. “Nós temos uma grande luta pelo acesso e pela inclusão das mulheres e consideramos que essas duas palavras caminham juntas. Hoje as pessoas com deficiência já estão buscando a sua formação acadêmica e política e estamos conquistando nosso espaço. Por isso privilegiamos algumas ações com as mulheres no Brasil, apoiando as entidades na valorização, na auto-estima, na orientação à saúde, educação, sexualidade, e na defesa dos seus direitos e a questão mais de política também como o acesso de políticas públicas”, afirma. Por Bruno Antunes
As mulheres com deficiência podem e devem ter os mesmos direitos dentro da sociedade. Com esse intuito, teve início na manhã desta quinta-feira, 10, o II Movimento das Mulheres Cegas e Baixa Visão de Sergipe. O Evento é realizado pela Associação dos Deficientes Visuais de Sergipe (Adevise) e aberto a toda sociedade. Representantes das associações do RN, SE e nacional (Fotos: Portal Infonet)
Dentro da programação, na parte da manhã na Sociedade Semear houve uma série de discussões e palestras sobre temas ligados à mulher com deficiência. Já nesta tarde no Clube do Banese acontece o concurso da Miss Deficiente Visual de Sergipe a partir das 16h.
A presidente da Associação de Deficientes Visuais do Rio Grande do Norte (Adevirn), Lúcia Maria da Silva, idealizadora do concurso para mulheres com deficiência visual diz que toda a mulher sonha em pisar numa passarela. “No ano passado nossa Associação fez 20 anos e eu fiquei pensando em um evento que marcasse. E me veio o pensamento de qual é a jovem que nunca teve um sonho em desfilar numa passarela e participar de um concurso de beleza e para o deficiente até então isso era impossível. Por isso a gente criou essa idéia e deu certo, todas as associações abraçaram a idéia e fizemos o Miss TV Nordeste”, conta.
“Com isso a gente quer mostrar à sociedade que nós temos os mesmos direitos e podemos participar, somos iguais e temos as mesmas condições e não é a falta de uma visão que faz com que a gente se torne dependente. Qualquer mulher que tenha qualquer tipo de deficiência pode participar, nossa luta se estende independente da sua limitação”, destaca. Ubirací destaca a importância do evento
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B