Sem ainda ter assumido, oficialmente, o cargo de delegado regional do Trabalho – a posse deverá ocorrer na próxima terça-feira, 24 – o médico do trabalho, Fernando Guedes, 46, disse que o órgão têm diversos problemas que resultou no declínio do atendimento da instituição. Fernando Guedes
“Os desafios são inúmeros, em virtude de diversos problemas, situações que fugiram do controle. Tivemos realmente uma queda do serviço que a DRT, tradicionalmente, vem prestando ao trabalhador e empresariado de Sergipe”, disse o novo delgado.
Guedes afirmou que a instituição encontra-se com problemas de ordem administrativa e citou a interdição da sede da rua Itabaianinha, como exemplo de má gestão no órgão. “Por questões estruturais e de saúde, foi detectado mofo e algumas outras situações que provocaram a interdição da sede”, ressaltou.
O novo delegado também comentou a situação estrutural da sede principal localizada na esquina dos calçadões da Laranjeiras e João Pessoa. “Ela [a sede] também está com o nível de estrago grande. O ar-condicionado está quebrado a três meses e tinham salas que não podiam ser utilizadas”, informou.
Segundo Guedes, no primeiro momento já conseguiu dar uma estrutura melhor na sede do calçadão da Laranjeiras, para voltar com a totalidade da prestação de serviço, já que alguns, no momento, não vem sendo executado. Ele igualmente atribui esse problema a interdição do prédio da rua Itabaianinha. “Com o fechamento da outra sede, ela [prédio principal] não conseguiu absolver toda a estrutura do serviço que era prestado”.
Plantão
O plantão fiscal que foi suspenso nas duas últimas semanas, o novo delegado do Trabalho garantiu o retorno para a próxima segunda-feira, 23.
Guedes reclama ainda da frota de veículos que considera antiga. Além disso, o número de veículos é reduzido a sete carros, para prestar serviços aos municípios sergipanos. “São muitas denúncias, principalmente na zona rural, tem que deslocar os auditores para essas localidades, muitas vezes de difícil acesso. Nós dependemos de uma boa frota de veículos”.
Por Paulo Rolemberg