OAB comenta assassinato de advogado

Hoje pela manhã, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Sergipe, Henri Clay Andrade, comentou o assassinato do advogado Ciro Tavares Melo, de 47 anos, acontecido ontem, por voltas das 14h30, na rua Dom Bosco, ao lado da Igreja do colégio Salesiano. Andrade lamentou o ocorrido e informou que a OAB está esperando os resultados da investigação da polícia civil.

“Estamos todos lamentando o crime assustador da tarde de ontem. Agora esperamos o relatório da polícia civil quanto às investigações para que se possa esclarecer e desvendar os motivos e os autores do crime. Neste caso a OAB não tem o que fazer. A competência do trabalho é da polícia e a Ordem confia e espera que possa desvendar o ocorrido para que o Ministério Público faça a acusação e o Judiciário proceda ao julgamento e aplique a pena cabida”, declarou Henri Clay, em entrevista ao programa “Fala Sergipe”, da rádio Atalaia AM.

Sobre a atuação profissional de Melo, o presidente da OAB confirmou que ela era um tanto quanto conturbada e que a vítima já tinha tido problemas com vários clientes tendo se envolvido em vários litígios. Andrade disse ainda que o registro de advogado de Melo era da OAB, seccional Bahia e que a daqui tratava-se apenas de uma suplementar. Henri Clay acrescentou que, ainda no dia de hoje, estará encaminhando um ofício a OAB da Bahia, informando o ocorrido para que o número de Registro de Melo seja cancelado.

Outro ponto informado por Andrade foi a respeito da vítima já ter sido presa. Segundo o presidente da OAB o fato teria acontecido entre 1999 e 2000 (ele não soube precisar a data) e o motivo teria sido um problema com a documentação de seguro apresentada por ele em um caso. Andrade disse que não tinha conhecimento do desenvolvimento do caso e não soube informar que a vítima teria sido considerada culpada das acusações.

Ciro de Tavares Melo, trabalhava como advogado por meio de uma liminar da Justiça, pois a OAB já tinha pedido a suspensão de seu registro. “É verdade que ele trabalhava sob liminar. A OAB teria dado uma punição e cassado seu registro e ele, dentro do seu direito, recorreu à Justiça e obteve o direito de continuar advogando. Isso são fatos, mas não vem ao caso agora. O importante é que a polícia possa desvendar o crime. Este fato é lamentável, sobretudo porque ele era um cidadão, um ser humano. Para a segurança da população a polícia precisa dar uma resposta identificando os suspeitos para que a devida punição seja aplicada”, concluiu Andrade.

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