Até o fim do primeiro turno, 51 pessoas foram presas em Sergipe, acusadas de crimes eleitorais, pela Polícia Militar. Dessas, 19 foram através de ações da Polícia Civil.

Em Nossa Senhora da Glória, R$ 5 mil foram apreendidos ainda na noite anterior ao pleito, no sábado, 6. No município também foram confeccionados dois termos por venda de bebidas alcoólicas e perturbação de sossego.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, três foram presos em Lagarto por propaganda eleitoral. Em Itabaiana, foram cinco prisões por corrupção eleitoral, e uma em Areia Branca por boca de urna. Em Brejo Grande, duas pessoas foram presas por compra de votos. Com elas, estavam materiais de campanha, lista com nomes e números, 192 L de combustível e R$ 6.930 em espécie.

No município de Capela, dois presos com santinhos e R$ 21.670. Já em Propriá, um foi preso por abandonar o serviço eleitoral e liberado após assinatura de termo de comparecimento.

Em Porto da Folha, foram apreendidos lista com nomes de pessoas, materiais de campanha e R$ 229. Neste último caso, foram realizadas oitivas para instauração de processo na Polícia Federal por corrupção eleitoral. Em Itabi, um foi preso em flagrante por compra de votos.

A Polícia Civil também prendeu uma pessoa por transporte irregular nas eleições em Pedra Mole. Em Nossa Senhora do Socorro, um candidato foi preso por compra de voto.

A Polícia Civil não registrou ocorrências eleitorais em Aracaju. No entanto, de acordo com a Polícia Militar, a maioria dos casos ocorreu na capital e em Lagarto. Dentre as principais infrações penais previstas, a compra de votos, com 24 notificações, a boca de urna, com dez, a desobediência, com quatro, e a distribuição irregular de material de campanha com três.

“Foi uma eleição muito tranquila. O planejamento foi feito com antecedência. A Polícia Militar, a Civil e Federal atuaram juntas auxiliando o trabalho da justiça eleitoral”, informou a coordenadora das Delegacias da Capital, Viviane Pessoa.

Por Jéssica França