Operação Palude: PF apreendeu documentos, eletrônicos e dinheiro

Materiais apreendidos serão analisados(Foto: PF/SE)

A operação realizada pela Polícia Federal (PF) no município sergipano de Pacatuba, intitulado Operação “Palude’’, entrou em uma nova etapa. Nesta fase, a PF vai analisar as provas que foram apreendidas durante as investigações. A operação conta com a participação e apoio da Controladoria-Geral da União (CGU/SE).

De acordo com a declaração do superintendente da CGU/SE, Cláudio Canuto dos Santos, divulgada pela PF na tarde desta sexta-feira, 29, as principais irregularidades encontradas foram a inexistência de um projeto básico, termo de referência com detalhamento e especificação da contratação, sobreposição de objetos e inexistência de pesquisa prévia de preço nos processos licitatórios.

O superintendente ainda menciona outras irregularidades que chamaram a atenção durante o monitoramento. “Documentos sem numeração ou com numeração repetida, datas inexistentes, consultas a empresas que possuem vínculos entre sócios, incompatibilidade com atividade econômica da empresa e serviço da contratação. Além da ausência de documentos importantes dentro do processo licitatório e contratação de empresas do interesse dos investigados ”, relata.

Operação Palude

Também na tarde desta sexta-feira, a PF divulgou uma atualização da Operação Palude. De acordo com a atualização, todos os 23 mandados foram cumpridos com êxito; foram apreendidos diversos documentos e aparelhos eletrônicos e também foi arrecadada a quantia de R$ 31.500,00.

Ainda conforme as atualizações da operação, no endereço de dois investigados foram localizados carimbos de diversas empresas utilizadas pelo grupo investigado e, em um dos endereços de busca, uma investigada tentou ocultar o celular em uma lixeira da residência, que logo foi localizado pelos policiais.

Entenda

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira, 28, a Operação “Palude”, com o objetivo de coletar provas para investigação que apura possível atuação de organização criminosa, responsável por desvio de recursos públicos destinados ao enfrentamento do Coronavírus no município de Pacatuba, no ano de 2020. A operação conta com o apoio e a participação da Controladoria-Geral da União (CGU/SE). Participam da operação 90 policiais federais e 10 auditores da CGU.

Os envolvidos podem responder pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Pacatuba, que ainda não se manifestou. O Portal permanece à disposição pelo e-mail: jornalismo@infonet.com.br.

Por Isabella Vieira  e Verlane Estácio com informações da PF/SE

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