Oscilação do solo na área do quebra-mar na Coroa do Meio é estudado

O trabalho iniciou na manhã desta quinta-feira, 25, e segue até o final da tarde (Foto: Portal Infonet)

Após pequenas erosões do solo em virtude da força das águas, a região conhecida como quebra-mar, na Coroa do Meio, está sendo estudada durante toda à tarde desta quinta-feira, 25. Técnicos da prefeitura e alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão trabalhando em conjunto para mapear a região e analisar possíveis intervenções futuras que sejam ambientalmente adequadas. No início do mês de abril a Defesa Civil entregou um relatório informando que a movimentação do solo não provocaria danos a população.

Pacheco explica como está sendo feito o estudo (Foto: Portal Infonet)

Segundo o coordenador de geoprocessamento, Roberto Pacheco, o objetivo inicial foi fazer a cobertura aérea para verificar a real dimensão do local. “A Aerofotogrametria que nós fazemos com o drone permite uma aproximação quase que total. Assim, temos acesso a praticamente todos os detalhes do terreno”, afirma.

Pacheco diz que para auxiliar nos estudos foi planejado um aparato especial com drones e GPS de alta previsão. “Todo o aparato é necessário para que a margem de erro seja mínima. Então esses estudos são mais para segurança. Uma análise voltada para o estudo de possíveis riscos maiores que talvez possam acontecer”, salienta.

Por meio de nota, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) informou que o objetivo é verificar, de forma mais aprofundada, as pequenas infiltrações surgidas em alguns pontos do solo e reconhecer a natureza do fenômeno, avaliar o que teria provocado, sua dimensão e o diagnóstico a ser elaborado.

Ainda segundo o órgão, o trabalho iniciou na manhã desta quinta-feira, 25, e segue até o final da tarde, quando as equipes irão estudar toda a área entre a Praia dos Artistas (próximo ao farol da Marinha) e a região em frente ao shopping Riomar. “Queremos ter uma visão mais clara sobre o que de fato acontece na região, identificando a possibilidade de risco imediato e a necessidade, ou não, de isolamento da área”, resume.

por João Paulo Schneider 

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