Perícia quer saber se há mais corpos enterrados em borracharia

Pericia encontrou objetos e restos mortais das vítimas (Foto: SSP/SE)

Equipes da perícia técnica da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SSE), Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Corpo de Bombeiros e geólogos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizam um trabalho pericial no terreno no fundo de uma borracharia na Avenida A, no Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro, local que foram encontrados três corpos enterrados. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Luciana Pereira, já foi encontrado objetos e restos mortais das vítimas anteriormente identificadas. O objetivo da perícia é verificar se há outros corpos enterrados no local.

“Conseguimos com o pessoal do curso de geologia da UFS um equipamento de tecnologia avançada que está nos auxiliando a identificar pontos suspeitos no terreno da borracharia. Estamos contando com o apoio do cachorro farejador do Corpo de Bombeiros, que é treinado para situações como essa, com os bombeiros, e com a perícia técnica, e nossa intenção é achar, se tiver, outros corpos enterrados aqui. Os locais que estão sendo sinalizados pelo aparelho e pelo animal, estão sendo escavados e analisados”, explica a delegada.

A casa na Piabeta, também em Nossa Senhora do Socorro, local onde um corpo também foi encontrado, será periciada ainda hoje, se possível. “Nós não podemos descartar nenhuma possibilidade. Os corpos que encontramos foram indicados pelo Jeonaldo, mas foram corpos de pessoas que a polícia investigava o desaparecimento e as investigações nos levaram até o acusado, mas estamos recebendo várias informações de pessoas desaparecidas na região, então é preciso averiguar. Hoje trouxemos um material mais específico para fazer a perícia”, ressalta.

Equipes utilizando o GPR no terreno da borracharia (Foto: SSP/SE)

Luciana conta que até o momento só foram encontrados restos mortais das vítimas que já tinham sido desenterradas e alguns objetos, mas que o trabalho continua sendo feito. “Nós só voltamos ao local hoje porque primeiro tivemos que ouvir testemunhas sobre possíveis vítimas, desaparecidos dessa região, então precisamos fazer um trabalho bem minucioso para poder fazer a relação do Jeonaldo com a pessoa desaparecida, que pode ser uma vítima. Todos os crimes cometidos pelo Jeonaldo são crimes que não tem testemunhas, então requer um trabalho ainda maior”, explica.

O equipamento utilizado na perícia é um radar de penetração rasa (GPR) que, segundo o geólogo José Arthur Olivera, consegue captar movimentações no subsolo. “O GPR pode detectar pertubações no subsolo que indicam possíveis corpos no local”, diz.

Por Karla Pinheiro

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