Acusado de executar o radialista José Wellington Fernandes – o Zezinho de Cazuza -, o tratorista José Ferreira de Melo, o Zé de Adolfo, deve ir a júri na quarta-feira, dia 12. O acusado deveria ter sentado no banco dos réus em dezembro do ano passado, mas como faltavam ser anexados algumas provas aos autos, o promotor D´Avila preferiu solicitar o adiamento, fato que pode ocorrer outra vez por conta da prisão do lavrador Rosivaldo Silva, o Nininho, que estava em São Paulo. Nininho é apontado como co-autor e a principal testemunha do crime, mas, como na época era menor de idade, a lei não permite que vá a júri. “Está marcado para quarta-feira e, até agora, não há nada que impeça julgamento. O processo em si já é bem esclarecedor. E a prisão de Nininho poderia ser mais esclarecedora mas, efetivamente, não impediria a realização desse julgamento. Da parte do Ministério Público não colocaremos nenhum impedimento, mesmo sem esse depoimento temos prova suficiente para condenar Zé de Adolfo”, diz o promotor. Coincidentemente, na mesma data, dia 12, acontece uma audiência do processo que apura a participação do ex-prefeito Genivaldo Galindo no caso.