Plano de Saneamento custará R$ 150 milhões a Aracaju

Solenidade de autorização ocorreu na manhã desta quinta-feira, 21 ( Fotos: Portal Infonet)

Em cumprimento à Lei 12.305, denominada de Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Prefeitura de Aracaju autorizou o serviço para o Plano de Saneamento de Aracaju. Um convênio com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) irá garantir a criação do Plano Integrado de Saneamento em Aracaju. Mas para ser colocado em prática, será necessária a quantia de R$ 150 milhões. A autorização de criação do plano foi dada na manhã desta quinta-feira, 21, e durante uma solenidade na sede da Prefeitura.

De acordo com o secretário municipal do meio ambiente, Eduardo Matos, para implantar o plano, foi solicitado o convênio com a UFS. Segundo Matos, será utilizada a base de dados que a universidade possui sobre Aracaju. “O plano, que visa atender toda acidade nas próximas quatro décadas, abrange saneamento, drenagem, resíduos sólidos e abastecimento. O plano tem um período de execução de sete meses, abrangendo as quatro áreas de estudo. Será entregue ao município e encaminhado à Câmera de Vereadores”, garante.

A equipe responsável pela criação do plano de resíduos sólidos é formada por doze doutores que entregam o processo de estudo. O grupor deverá apresentar o plano com os estudos em no máximo sete meses.

O responsável em coordenar as pesquisas, o Doutor Gregório Guirado Faccioli, explica que a equipe já está trabalhando no plano há um ano. “O projeto está previsto para sete meses. Nesse projeto vamos abordar a questão do saneamento, drenagem, resíduos sólidos e abastecimento. Vamos nos reunir, mas nesse momento com a autorização do processo vamos iniciar a etapa de divulgação. Os custos para ser colocado em prática é de R$ 150 milhões”, diz.

Gregório Guirado Faccioli "Custos para ser colocado em prática é de R$ 150 milhões”

Projeto

“Com o projeto pronto teremos um planejamento organizado para os próximos 40 anos em Aracaju. Pois uma cidade que cresce sem planejamento, vários problemas sociais surgem, como problemas de doença, devido aos esgotos a céu aberto. Com o projeto, a cidade terá mais qualidade de vida”, garante.

Por Eliene Andrade