Polícia apresenta assassino de PM

O acusado foi preso na madrugada desta quarta-feira,28 Fotos: Portal Infonet
Em menos de 10 horas do assassinato do sargento Hélio Menezes, de 52 anos, a polícia conseguiu prender o principal suspeito de ter efetuado os disparos. De acordo com a polícia, o homem identificado como Jonata Santos Souza, de 24 anos, matou covardemente o policial.

A informação é que Jonata teria premeditado o assalto à panificação junto com um comparsa. Segundo o delegado Everton dos Santos, Jonata e o comparsa ficaram o dia inteiro observando a movimentação da panificação e no final do expediente resolveram agir.

O delegado conta que minutos antes do assalto o comparsa de Jonata teria desistido de cometer o assalto. “O parceiro dele morava próximo à panificação e desistiu do assalto porque reconheceu o cabo. Eles ficaram o dia todo espreitando o movimento do comércio”, relata.

A polícia conseguiu apreender a arma do sargento
Everton dos Santos diz que além de cometer o crime o homem roubou a arma do policial. “Subtraiu a arma provavelmente para cometer outro crime ou passar para outro parceiro”, observa o delegado, salientando que o comparsa do acusado pode ser preso a qualquer momento.

Segundo a polícia, Jonata já foi preso por homicídio onde cumpriu pena por cinco anos. “Ele pegou 14 anos de prisão por homicídio, mas ficou preso cinco anos e saiu provavelmente em novembro”, afirma o sargento Reinaldo, ressaltando que Jonata conta várias mentiras e que ao ser preso ele se identificou com o nome do irmão.

Comportamento

O sargento Reinaldo junto com a equipe da Radiopatrulha efetuou a prisão

De acordo com o sargento Reinaldo que efetuou a prisão do acusado, Jonata apresenta um comportamento frio e durante a abordagem da polícia ficou tranquilo e disse apenas que estava no viveiro porque trabalhava no local. “Ele estava totalmente sujo e disse que estava ali porque estava trabalhando, mas a versão dele foi desmentida, porque encontramos a arma do policial no mesmo local que ele estava. Também procuramos um funcionário do viveiro que desmentiu a versão dele”, relata o sargento.

Justiça

A família do cabo da Polícia Militar de Sergipe que foi assassinado com três tiros, na noite de terça-feira, 27, no bairro Piabeta,está inconformada e pede Justiça. “Meu irmão deixa três filhos menores e um vazio imenso nas nossas vidas”, desabafou Sueli de Andrade Brito, irmã do policial Hélio Menezes, de 52 anos.

A irmã da vítima desabafa e pede Justiça
Sueli relata que antes de ser assassinato
Hélio estava em um consultório médico com a esposa. “Ele recebeu uma ligação de uma mulher chamada Janine que pediu para ele levá-la nesse bairro, chegando lá ele foi assassinado, ela é testemunha ocular desse crime”, relatou.

Muita abalada, Sueli relembrou os últimos momentos ao lado do irmão. “Nós conversamos muitos, ele era mais que um irmão, era meu melhor amigo. Nunca pensei que fosse vê-lo morto, caído numa poça de sangue. Quero justiça, quero olhar na cara dessa pessoa que fez isso com meu irmão”, desabafou.

Crime

O sargento Hélio Menezes, de 52 anos, foi assassinato na noite da última terça-feira, 27, por volta das 19h, dentro de uma panificação, no povoado Piabeta, localizada no município de Nossa Senhora do Socorro.

De acordo com informações dos peritos do IML, o cabo foi alvejado com três tiros na cabeça.

Por Kátia Susanna

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