Uma operação desencadeada pela Polícia Civil do Pará em seis estados apreendeu 70 veículos e prendeu 22 pessoas nesta terça-feira, 12. Os carros eram adquiridos por uma associação criminosa articulada por meio de golpes a empresas locadoras de automóveis nas cidades de Belém, Maringá no Paraná, Imperatriz no Maranhão, Arapiraca em Alagoas, Riachão do Jacuípe na Bahia, e Aracaju.
Esta é a primeira fase da operação, que contará com outros desdobramentos. Na capital sergipana, duas pessoas foram presas. Todos os suspeitos serão levados a Belém, para responder na Delegacia de Repressão a Crime Organizado do Pará.
O delegado Kássio Viana explicou a dinâmica do grupo. “Era uma organização que movimentava muito dinheiro. Os autores locavam os veículos de locadoras de diversos lugares do país e conseguiam com documentos falsos fazer a transferência desses veículos no Departamento de Trânsito (Detran) do Pará. Locavam um carro, falsificam um contrato social da locadora, falsificam a procuração para poder transferir o veículo para uma pessoa e depois transferem para outra. Ou seja, o carro fica legalizado”.
Os suspeitos responderão por crimes como estelionato, falsificação de documentos e até corrupção, por envolver servidores do Detran do Pará. Quem acabou comprando o veículo sem saber da procedência, não responderá criminalmente. No entanto, se houver a constatação de que consumidores adquiriram carros mesmo sabendo que eram frutos de golpes, pode haver indiciamento por receptação de veículo roubado.
O delegado emitiu um alerta. “Quando for comprar um veículo, buscar a linha sucessória e se tiver pertencido a alguma locadora, entrar em contrato com ela para saber se foi objeto de fraude”, finalizou Kássio.
Com informações da SSP/SE
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