Polícia Federal conclui inquperito da Operação Arremate

Prisões foram feitas na manhã do último dia 04 de maio (Foto: Portal Infonet)

Na tarde desta quarta-feira, 18, os delegados federais que coordenam a Operação Arremate concluíram a investigação sobre fraudes em leilões da Justiça Federal e Tribunal Regional do Trabalho em Aracaju. Foram presos no dia 4 de maio 16 pessoas acusadas de envolvimento em uma quadrilha que fraudava leilões da Justiça.

Dois tiveram a prisão relaxada e dos 14 que permanecem presos preventivamente, três estão no Complexo de Operações Policias Especiais (Cope) e 11 no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copecan) à disposição da 3ª Vara Federal.

Segundo informações da Polícia Federal, a farta documentação apreendida nas residências dos presos, com o cumprimento dos mandados de busca e apreensão no dia da operação, foram importantes para a comprovação dos crimes investigados. Também revelou o delegado que há indícios de novos crimes constatados durante a investigação e portanto novos inquéritos policiais serão instaurados e novas empresários e leiloeiros serão intimados nos próximos dias.

O Inquérito Policial foi entregue na tarde desta quarta-feira, 18, no Ministério Público Federal (MPF/SE). A instituição terá cinco dias de prazo para oferecer denúncia na Justiça Federal, iniciando assim o processo criminal que tramitará na 3ª Vara Federal, que será julgado pelo Juiz Edmilson Pimenta.

Histórico

A Polícia Federal em Sergipe deflagrou na manhã do dia 04 de maio a Operação Arremate com o objetivo de dar cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, 05 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Sergipe.

A operação policial é executada por 90 policiais federais e visa desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar leilões judiciais e extrajudiciais, praticarem corrupção de leiloeiros, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

As investigações policiais duraram cerca de 18 meses e verificaram que nesse período a organização criminosa fraudou leilões da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho, da Justiça do Estado de Sergipe, do Banco do Estado de Sergipe, do Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe, da Secretaria de Estado da Administração, da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe, dos Municípios de Pirambu/SE, Estância/SE e Lagarto/SE, entre outras instituições.

As fraudes praticadas pela organização criminosa, somente nos leilões da Justiça Federal e Tribunal Regional do Trabalho, envolveram lotes que chegam a montante superiores a trinta e cinco milhões de reais. Nos demais órgão públicos a fraude também foi de valores consideráveis.

Com informações da PF/SE

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