Polícia já identificou assassinos de comerciante

Crime ocorreu no dia 16, no conjunto Castelo Branco, em Aracaju (Foto: Arquivo Infonet)

A polícia já identificou a autoria dos envolvidos no homicídio do comerciante Erivaldo de Farias Santos, 34, morto a tiros na manhã do último dia 16, no bairro Castelo Branco, em Aracaju. Até o momento ainda não houve nenhuma prisão. “Ouvi a mulher dele nesta manhã, 21, que me deu mais alguns detalhes. Já identificamos os autores, mas ainda não posso passar mais detalhes das investigações porque ainda não tenho os mandados de prisões”, informa a delegada da 1ª Divisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Tereza Simony.

Sobre os motivos do crime, a delegada informou que ainda não chegou a uma conclusão. “Sabemos que não foi para roubar. Ele [a vítima] estava usando a pochete de cintura e outros pertences e nada foi levado. Foi para matar mesmo, mas os motivos só vamos saber após as prisões”, diz, ao ressaltar que mais pessoas serão ouvidas nos próximos dias até o fechamento do inquérito.

“Estamos com nossas equipes nas ruas, fazendo diligências sobre esse caso”, acrescenta o delegado e diretor do DHPP, Alessandro Vieira.

O crime aconteceu pouco antes das 7h na rua Manoel Dantas e a vítima caiu na porta do estabelecimento comercial. Moradores do conjunto Castelo Branco informaram que ouviram de catadores de reciclagem que o Erivaldo de Freitas teria sido ameaçado na manhã da segunda-feira, 14.

Relembre

De acordo com informações do capitão Teixeira, que integra a equipe da 3ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar, o crime foi praticado por três homens, que teriam se aproximado da vítima, a pé. O comerciante tentou se proteger, correndo, mas foi alvejado por vários tiros.

Os policiais militares fizeram a preservação do cenário do crime e encontraram uma carteira porta-cédula com documento de identidade nas proximidades do local onde o comerciante foi baleado. O nome contido na identidade está sendo mantido em sigilo porque a polícia não descarta a possibilidade de se tratar de um dos assassinos.

Por Moema Lopes