Acusado pelo assassinato de um garoto de 12 anos de idade foi preso nesta quarta-feira, 5, na Barra dos Coqueiros. O adolescente foi morto a tiros na porta de uma agência bancária, na Praia de Atalaia, na noite do dia 6 do mês passado. O crime foi praticado por dois homens que se aproximaram da vítima em uma bicicleta. Eles deixaram a bicicleta um pouco antes, amparada em uma das paredes externas da agência bancária, se aproximaram da vítima, dispararam os tiros e fugiram.
As investigações realizadas pela equipe do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram os autores, mas apenas um deles foi preso na operação desencadeada pela Polícia Civil nesta quarta-feira. Antes, o suspeito morava no bairro Aeroporto, em Aracaju. Mas depois que viu as imagens divulgadas em emissoras de televisão, ele se mudou e estava residindo na Barra dos Coqueiros, onde foi localizado pela equipe do DHPP.
O suspeito, identificado como Marques Dias de Santana, confessou que teria praticado o homicídio e que teria atuado juntamente com o comparsa, que continua foragido. “Eu estava trabalhando e ele [a vítima assassinada] disse que ia me matar. Como eu não queria perder a minha vida pra ele, fui lá e resolvi”, disse o acusado, ao ser interrogado pelo delegado Kássio Viana. “Sei não é o certo, mas antes a minha vida do que a dele”, completou.
A prisão do suspeito é consequência de mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário de Sergipe, cumprido na residência dele. Na casa, os policiais encontraram a arma utilizada pelo acusado para matar o adolescente. O revólver de calibre 38, carregado com munições, estava escondido embaixo do travesseiro que se encontrava sobre a cama onde o suspeito dormia com a companheira e as munições reservas estavam armazenadas em uma mochila de cor preta, que o suspeito costumava utilizar para cometer crimes.
Assaltos
Aos policiais, o acusado confessou ter praticado pelo menos três assaltos a farmácias, localizadas nos bairros Aruana e Santa Maria, na capital sergipana. Em dois deles, o suspeito agiu com o comparsa e no outro ele teria agido sozinho, conforme revelações que fez para a polícia. “Os assaltos foi [sic] depois desse negócio aí [do assassinato do adolescente]. Me vi [sic] aperreado sem dinheiro”, justificou.
Nas imagens analisadas pelos investigadores, tanto nos assaltos quanto no momento em que o adolescente foram assassinados, Marques aparece com o comparsa utilizando roupas na cor laranja, semelhante a um uniforme que empresas fornecem aos funcionários. Um deles utilizava a calça e a camisa na cor laranja e o outro aparece com a calça laranja e a camisa na cor azul. Há suspeita que a dupla cometeu outros tipos de crimes, que continuam sendo investigados pela Polícia Civil.
Por Cassia Santana
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