Polícia procura dois suspeitos de vender terrenos ilegalmente

Três pessoas foram presas pelo Depatri (Foto: SSP/SE)

Três pessoas foram presas nesta quarta-feira, 14, e duas continuam foragidas, suspeitas de fraudar documentos e comercializar irregularmente terrenos no município de Nossa Senhora do Socorro. As prisões aconteceram no bairro Santa Maria e no Olaria.

As investigações duraram cerca de quatro meses e segundo a polícia, causou um prejuízo para as vítimas em torno de R$ 100 mil reais. Os presos foram identificados como Francisco Teles, Carlos Rodrigues de Oliveira e José Carlos de Souza Farias. Já os foragidos são: Jailton de Jesus e Antônio José Meneses Santos.

As diligências continuam com o intuito de localizar dois suspeitos (Foto: SSP/SE)

De acordo com a delegada Rosana Freitas da Delegacia de Defraudações e Crimes Cibernéticos, do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), a polícia tomou conhecimento do golpe após ser procurado por um funcionário de um cartório.

“Recebemos uma denúncia de um escrevente de um cartório que teve os dados e a assinatura falsificada de uma procuração e a partir da denúncia, iniciamos as investigações que resultaram na identificação desses cinco indivíduos, todos eles envolvidos com a venda fraudulenta de terrenos em Nossa Senhora do Socorro. Eles faziam levantamentos de lotes que não estavam sendo usados e os proprietários estavam residindo em outro estado ou mais distante e a partir dessa informação eles falsificavam documentos desses proprietários, faziam procurações desses estabelecimentos, recibos de compra e venda falsos e faziam a revenda de lotes a pessoas de baixa renda que fazia esforço tremendo acreditando que estava alcançando a casa própria”, conta a delegada.

A investigação foi presidida pela delegada Rosana Freiras (Foto: Portal Infonet)

Ainda de acordo com Rosana Freitas, existe a possibilidade de que o grupo tenha feito mais do que cinco vítimas. “Temos cinco vítimas, mas acreditamos que outras pessoas possam ter caído no golpe e alguém que foi lesado pela transação procure a delegacia de defraudações. Estimamos um prejuízo para as vítimas em torno de R$ 100 mil reais. Alguns lotes eram vendidos por R$ 30 mil e há casos que a fraude não se consumou porque a pessoa conseguiu identificar o golpe”, diz Rosana.

Disque-Denúncia

A polícia solicita através do 181 o apoio da população para que denuncie a localização dos suspeitos que continuam foragidos.

por Aisla Vasconcelos

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