Policiais responderão a inquérito militar

Coronel Magno- Comandante da Polícia Militar em Sergipe
Os 13 policiais militares envolvidos no caso de espancamento dos presos da cidade de Cristinápolis e Santa Luzia do Itanhy responderão a um inquérito policial. Enquanto isso, eles ficarão recolhidos ao quartel e vão trabalhar em serviços burocráticos. A informação foi passada pelo Comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Magno Silvestre, em coletiva à imprensa.

O inquérito estará sob a responsabilidade do corregedor Coronel Ramos, que deverá apresentar um parecer em um prazo de 40 dias atestando se o crime cometido foi militar ou comum. Caso se enquadre no primeiro caso, os 13 policiais serão julgados pela justiça militar, caso contrário, será entregue à justiça comum.

O comandante também informou que o coronel Iranildo de Campos Santana, que comandava a operação da última quarta-feira, 12, já foi afastado do cargo e responderá ao mesmo inquérito. Com relação ao incidente, o coronel Magno disse que sente muito que isso tenha acontecido, o que faz com que a PM volte a ser notícia. “Vejo com tristeza que policias que estão sendo pagas para proteger a população sejam pegos praticando excessos desse tipo”, lamentou, ressaltando que quem tiver cometido abusos será punido. 

O caso

Os 12 policiais e o comandante Campos, que integram o Grupo Especial de Ações Táticas de Estância (Geap), são acusados de terem agredido presos nas delegacias das cidades de Cristinápolis e Santa Luzia do Itanhy. O ato foi denunciado depois que o Ministério Público pediu que os presos passassem por exames de corpo de delito, o que constatou que eles haviam sofrido espancamentos. Na ocasião, os policias estavam habilitados a entrar nas delegacias, pois estavam em operação de rotina.

Por Letícia Telles

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