“Com as chuvas o volume de esgoto que é despejado no açude aumentou muito”. explica o presidente da Adema, Genival Nunes. Com isso o nível de oxigênio caiu consideravelmente, em alguns trechos do açude chega a zero milímitros por litro de água. “Se um açude tem função ecológica ou social deve-se evitar o escoamento dos esgotos nestes locais”, ressalta. Além disso, não está descartada também a suspeita de contaminação por agrotóxico. Segundo Genival, perto do local há produções de hortaliças, onde comumente os agricultores aplicam produtos químicos. Pescadores sem sustento Os peixes começaram a ser encontrados sem vida no início desta semana por pescadores que tiram o sustento do local, de onde também é extraída água para a irrigação de plantações. O açude fica a dois quilômetros da sede do município de Itabaiana e existe há quase 50 anos.
O laudo sobre a morte dos milhares de peixes do açude Marcela, em Itabaiana, só deve sair na próxima semana. A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) é quem está à frente das investigações das causas da morte dos peixes e a principal suspeita é de que a poluição tenha provocado o dano ambiental. 
Genival Nunes: “Volume de esgoto despejado no açude aumentou muito”
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