Presidente do Sebrae fala sobre sucesso da Feira do Empreendedor

O diretor-presidente do Sebrae, Silvano Gianni, esteve em Aracaju para a abertura da Feira do Empreendedor em Sergipe. De acordo com Silvano, esta é a sexta feira realizada pela instituição apenas este ano. As outras capitais que receberam o evento foram Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Porto Velho, com uma média de visitação de 100 mil pessoas ao todo. O presidente anunciou que depois de Aracaju, mais dez capitais terão a chance de receber a Feira. O aumento do número de capitais incluídas na lista e o sucesso do evento motivaram o Sebrae a multiplicar a Feira do Empreendedor. “Estamos mais do que duplicando o circuito, este ano. Serão 16 Feiras, contra as sete de 2003. Esperamos receber, em 2004, cerca de 300 mil pessoas, quase quatro vezes mais do que o público do ano passado”, anunciou o dirigente. Para Silvano, a missão do Sebrae está muito bem representada na Feira: “numa ponta, estimula o empreendedorismo, isto é, a abertura do próprio negócio, a postura pró-ativa, a capacidade de iniciativa, ao colocar à disposição do visitante uma série de informações utilitárias para abrir uma empresa. Em outra ponta, dá foco no mercado, sem o que nosso trabalho de fortalecer as empresas de pequeno porte perde sentido. Não adianta capacitar se depois a empresa de menor tamanho não tem como e a quem vender seu produto ou serviço”. Em 2003, o circuito da Feira do Empreendedor motivou a abertura de mais de dois mil novos empreendimentos. A maioria – 53% – foi aberta no comércio, com 38% no setor de serviços e 6% na atividade industrial. “Seus resultados serão muito mais abrangentes quando instalarmos no país um ambiente propício ao florescimento e sustentabilidade dos empreendimentos de menor tamanho. Este passo gigantesco está bem próximo de ser dado graças à Lei Geral da Pequena Empresa”, disse o presidente. A Lei Complementar dará tratamento preferencial e favorecido às empresas de pequeno porte. Através dela, serão instalados o Cadastro Único e o Simples Geral. Com o Cadastro Único, as micro e pequenas empresas passam a ter uma só inscrição, válida nas três esferas de governo. Serão dispensadas as inscrições estaduais, municipais e da Previdência Social e, em alguns casos, os estabelecimentos de pequeno e médio porte estarão desobrigados das licenças ambiental e sanitária. Já o Simples Geral reunirá, num único documento todos os impostos federais, estaduais e municipais. “Será, na prática, um imposto único, cobrado mensalmente sobre o faturamento. Diferentemente do atual Simples, irá abarcar todos os setores em que atuam as micro e pequenas empresas, com bases de cálculo variando conforme a atividade. Quem já está no atual Simples, poderá migrar automaticamente para o Simples Geral”, explicou Silvano. Senac oferece cursos gratuitos na Feira do Empreendedor

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