PRF diz que abordagem não faz parte das diretrizes da instituição

Em um vídeo institucional publicado nas redes sociais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) diz que não compactua com a abordagem feita por policiais em Sergipe que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, em Umbaúba, sul do estado. Na publicação, a PRF salienta que a ação dos PRFs não fazem parte das diretrizes da instituição.

“Assistimos com indignação os fatos ocorridos na cidade de Umbaúba. Não compactuamos com as medidas adotadas durante a abordagem ao senhor Genivaldo. Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais da nossa instituição”, diz o coordenador-geral de comunicação da PRF, Marco Territo.

Ainda segundo ele, a ocorrência que vitimou Genivaldo e a morte recente de dois PRFs no estado do Ceará implicou na avaliação interna dos padrões de abordagens. “Afirmo que já estamos estudando os nossos procedimentos de formação, de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário a fim de prestar um serviço de excelência que o órgão vem fornecendo ao povo brasileiro”, declarou Territo.

Ao longo do vídeo o coordenador-geral de comunicação da PRF também reiterou que a instituição está comprometida com a apuração célere dos fatos e que já afastou os policiais das suas atividades. “A conduta isolada não reflete o comportamento dos mais de 12 mil policiais rodoviários federais, homens e mulheres de honra, que anualmente abordam mais de 10 milhões de pessoas que circulam pelas rodovias federais”, afirmou.

por João Paulo Schneider