Profissionais da segurança pública cobram prioridade na vacinação

Após a carreata, os profissionais de segurança pública fizeram ato em frente ao Palácio de Despachos (Foto: Adepol)

Policiais militares e civis, bombeiros militares e delegados de polícia fizeram uma carreata na manhã desta quinta-feira, 18, pelas ruas da capital para chamar atenção do Governo do Estado para a necessidade de inserir os profissionais de segurança pública no grupo prioritário de vacinação. A ação faz parte do movimento Polícia Unida.

A concentração da carretada foi em frente a Secretaria de Saúde do Estado e seguiu pelas ruas de Aracaju, até o Palácio de Despacho. Os profissionais de segurança pública explicam que realizam atividades essenciais e que desde o início da pandemia estão trabalhando presencialmente.

“Esse é um ato pela vida para declarar que vidas policiais importam. Um ato que objetiva justiça para os operadores de segurança pública no processo de sequência de vacinação. É justo que aqueles que estão se expondo mais, que desde o início da pandemia estão trabalhando presencialmente, inclusive, no ordenamento social tão importante para eficácia das medidas restritivas de saúde. É justo que eles tenham uma vacinação prioritária, por isso, que estamos aqui juntos, irmanados, pedindo o apoio da sociedade, objetivando esse pleito absolutamente justo e correto”, enfatiza o vice-presidente da Associação dos Delegados de Sergipe (Adepol/SE), Adelmo Pelágio.

SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que as forças de segurança estão contempladas nos grupos prioritário de vacinação, seguindo às Diretrizes do Plano Nacional de Imunização. Por enquanto, a vacinação avança com os idosos, que têm mais chance de agravamento, e trabalhadores da saúde que, são mais vulneráveis a contaminação da Covid-19.

Os trabalhadores das forças de segurança e salvamento estão contemplados na quarta etapa de grupos prioritários que incluem, também, os professores e trabalhadores da educação. Não há data definida para o início dessa etapa porque dependemos do envio de doses por parte do Ministério da Saúde que não mantém uma regularidade na entrega dos imunizantes.

A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, prontamente destinou uma comissão formada pelo jurídico da SES e pela Coordenação do Programa Estadual de Imunização para dialogar sobre a vacinação com os representantes dos profissionais da segurança pública. A categoria foi informada, mas optou por agendar uma outra data.

Por Karla Pinheiro

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