O delegado Kássio Viana, de Polícia Civil, concluiu o inquérito policial instaurado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) para investigar as circunstâncias da morte da jovem Kathellen Aila de Jesus, 19, vítima de afogamento ocorrido no dia 28 de abril deste ano no rio Vaza Barris, na região do Mosqueiro, na zona de expansão de Aracaju. No relatório, o delegado constata que não houve crime naquela ocorrência e, portanto, ninguém será indiciado neste inquérito que será encaminhado ao Poder Judiciário e analisado pelo Ministério Público Estadual.
Durante as investigações, considerando os relatórios da Marinha, o delegado constatou três irregularidades, que em nada contribuíram para provocar a morte da jovem. De acordo com Kássio Viana, as irregularidades poderão gerar apenas procedimentos administrativos que devem ser adotados pela Marinha e, como consequência, ação civil dependendo da vontade dos familiares da vítima.
As irregularidades detectadas estão relacionadas à falta de combustível na embarcação, quantidade de coletes insuficientes para a capacidade da lancha [seriam sete e havia apenas seis, segundo o delegado] e o fato do piloto da lancha, apesar de ser habilitado, não ter apresentado a carteira de habilitação no momento do episódio. “Mas não foi nada disso que causou a morte da jovem, portanto não há responsabilidade criminal”, ressaltou o delegado. “Não é crime deixar faltar combustível, assim como não é crime não apresentar a habilitação e a ausência de coletes na embarcação”, destacou o delegado.
De acordo com o delegado, as investigações revelam que a jovem foi vítima de afogamento, conforme constatado no resultado do laudo cadavérico apresentado pelo Instituto Médico Legal (IML), mas não indica que houve qualquer ação de alguém que contribuísse com a morte da jovem.
Por Cassia Santana
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