A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) para Sergipe mostrou um aumento da população ocupada em 2019, com 936 mil pessoas. Porém, o número de pessoas desocupadas apresentou um leve aumento, chegando a 170 mil pessoas. Vale ressaltar que o IBGE considera pessoas desocupadas, aquelas que estão sem ocupação, mas que estão procurando trabalho.
A taxa de desocupação em Sergipe apresentou uma redução de 16,3% em 2018 para 15,4% em 2019. Porém, ainda é a 2ª maior taxa de desocupação do Nordeste, ficando atrás da Bahia, com 16,2%. Em âmbito nacional, essa é a terceira
maior taxa do país. Na capital, Aracaju, a taxa de desocupação foi próxima à registrada no estado (15,2%), sendo a 6ª maior do país e a 3ª maior do Nordeste.
A pesquisa também verifica a taxa de desocupação por sexo e raça. Em Sergipe, a taxa de desocupação entre homens caiu de 14,7% em 2018 para 12,3% em 2019. Já nas mulheres, essa taxa apresentou um aumento de 18,3% em 2018 para 19,2% em 2019. Em relação à raça, a desocupação entre brancos é de 12,1% em 2019, sendo que era 12,9% em 2018. Já na população preta ou parda é de 16,2% em 2019 e era 17,1% em 2018.
Das pessoas desocupadas (170 mil), 35,8% estão buscando emprego há dois anos ou mais seguido de 30,2% de um mês até menos de um ano, 18,2% em menos de um mês e 15,8% de um ano a menos de dois anos. Em relação ao grupo de idade, a desocupação é maior entre a população de 14 a 29 anos, com 25,4% em 2019, e na população de 30 a 49 anos é de 12,4%.
Apesar de ter maior nível de ocupação do Nordeste, Sergipe tem uma taxa elevada de subutilização do trabalho
O nível de ocupação no Estado cresceu entre 2018 e 2019, chegando a 51,2% ( o maior nível de ocupação do Nordeste). Porém, a taxa de subutilização da força de trabalho (37,7%), coloca o estado como o 4º maior do Nordeste, ficando atrás do Piauí, com 44%, Maranhão, com 40,5% e Bahia, com 38,7%.
Esse número representa as pessoas que estão subocupadas por insuficiência de horas, os desocupados e a força de trabalho potencial. Em Sergipe, a taxa de subutilização é maior entre as mulheres (42,9%), do que entre homens (33,1%). Por raça, pretos e pardos apresentam uma taxa maior de subutilização (26,4%), diante de 21,8% para os brancos. A população de 14 a 29 anos é mais subutilizada (53,5%).
Em Aracaju, a taxa de subutilização é 23,2%, sendo 20,2% em homens e 26,1% em mulheres. Por raça, na população branca é de 12,1% e na de pretos ou pardos, de 16,1%. Por idade, a taxa é maior entre a população de 14 a 29 anos, com 35,7%.
Fonte: IBGE
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