As políticas para produção e implantação do Biodiesel no país estão sendo discutidas durante todo o dia de hoje, 19, no Workshop “Programa Nacional de Biodiesel para a Agricultura Familiar e Camponesa”. O evento é uma iniciativa do Sergipe Parque Tecnológico (Sergipetec), juntamente com a Petrobras e o Pronese. Nessa manhã a coordenadora da Rede Nordeste de Biodiesel, professora Maria Helena Lima, palestrou sobre sobre a atuação da rede. .JPG)
O diretor do Sergipetec, José Teófilo de Miranda, afirma que o Workshop vem alinhar os objetivos das instituições envolvidas com o biodiesel no Estado. “Nós trouxemos esse movimento pra cá porque há um clamor nacional para que o Brasil se insira na questão do Biodiesel. O Workshop tem a proposta de alinhar e mostrar a sociedade o que nós fizemos até agora.”, diz.
Teófilo acredita que o biodiesel possa trazer uma nova perspectiva para o Estado. “Há uma necessidade de Sergipe encontrar caminhos para a agricultura familiar e camponesa para que eles tirem proveito dessa cadeia produtiva. A idéia é transferir também aos mais pobres a grande riqueza que é uma energia renovável e a importância que tem na indústria dos transportes”, afirma.
No Estado, já existe a Rede Sergipe de Biodiesel, formada por 30 insituições que têm como objetivo identificar alternativas e desenvolver ações para estimular a produção e o desenvolvimento tecnológico da cadeia produtiva de biodiesel. 
Maria Helena Lima, coordenadora da Rede Nordeste de Biodiesel
“Estamos nos preparando para identificar a melhor forma de Sergipe participar do Programa Nacional de Biodiesel. Seja na produção de oleoginosas, no processo de esmagamento ou de refino”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana.
Para ele a grande vantagem do Programa Nacional de Biodiesel está na oportunidade de geração de renda para o agricultor familiar. “De modo que quando o produto agrícola vem da agricultura familiar e é captado pelas usinas de refino, essa usina passa a gozar de isenções de ordem tributária. Ou seja o governo está estimulando a produção na agricultura familiar e a aquisição desse produto na indústria. Tem um viés social forte”, conclui o secretário.
