Sergipe teve 66 prisões por tentativa de entrega de material ilícito

Detenções ocorreram a partir das revistas feitas utilizando equipamento body scan; dados são de janeiro a setembro deste ano (Foto: Sejuc)

A Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc), por meio do Departamento do Sistema Penitenciário de Sergipe (Desipe), contabilizou nos últimos nove meses 66 prisões de visitantes que tentaram entrar com materiais ilícitos nos presídios sergipanos, como drogas. Os itens foram flagrados por policiais penais por meio do body scan, equipamento digital de inspeção corporal de alta tecnologia, implantado, ainda em 2018, com objetivo de por fim às revistas vexatórias.

De acordo com o levantamento, as prisões se concentraram em seis unidades. Foram 32 no Presídio Semiaberto de Areia Branca (Presab); 16 na Cadeia Pública de Areia Branca (CPAB); nove no Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão; cinco no Presídio Regional Juiz Manoel Barbosa de Souza (Premabas), em Tobias Barreto; três no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), em Aracaju; e uma na Cadeia Pública de Estância.

Segundo o diretor do Desipe, Agenildo Júnior, as detenções decorreram do trabalho técnico dos policiais penais que atuam na operacionalização do equipamento durante a revista, procedimento que antecede e possibilita o ingresso de visitantes nas dependências da unidade prisional. “Por meio do body scan, nossos policiais conseguem observar o que a pessoa inspecionada carrega dentro das roupas, por baixo delas ou até mesmo dentro do corpo. Desta forma, conseguimos identificar com maior eficiência, segurança e agilidade a presença de drogas, armas ou outros objetos considerados ilícitos dentro da unidade prisional”, explica o diretor.

Também no período, o Desipe contabilizou a apreensão de aproximadamente oito quilos de maconha e cocaína. O material ilícito foi localizado em papelotes durante as inspeções corporais do equipamento. “Já tivemos casos, inclusive, do scanner corporal detectar substâncias que estavam no interior do corpo, ou seja, de pessoas que acabavam ingerindo o entorpecente com o intuito de burlar o nosso sistema de segurança”, destaca Agenildo.

Por fim, o gestor do Desipe explicou os procedimentos legais adotados em cada ocorrência. “A partir do momento em que é detectada a substância ou o material, esse é fotografado. Em seguida, a pessoa flagranteada é encaminhada para a delegacia e quando o delegado entender necessário que se faça outro tipo de revista é expedido uma guia para que o procedimento seja realizado pelo Instituto Médico Legal (IML). Vale destacar que todas as informações são encaminhadas ao Poder Judiciário”.

Fonte: Sejuc

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