Servidor Público agredido por PC levará o caso a Justiça
Vítima com medo prefere não mostrar o rosto (Fotos: Arquivo / Portal Infonet) |
O servidor público de iniciais M.O.L. que diz ter sido agredido por um policial civil, lotado na cidade de Itabaiana, no último domingo, 20, após uma festa em Ribeira do Pombal, município do Agreste baiano, informou ao Portal Infonet que irá buscar explicações da Corregedoria de Polícia Civil de Sergipe (PC), bem como irá levar o caso ao Ministério Público do Estado nos próximos dias.
A vítima, que registrou um Boletim de Ocorrência do caso na Delegacia Plantonista (Depan), em Aracaju, diz ter sido agredida de forma gratuita e descontrolada. “Procurei um médico em um hospital particular e fui informado que tive uma costela quebrada durante a agressão. Já fiz um exame radiológico e irei ter a confirmação no hospital ainda hoje. Pretendo fazer um exame de corpo de delito, e irei levar o caso à justiça. Também irei procurar explicações da Coregedoria de Polícia Civil”, conta.
O caso
De acordo com o servidor público, durante o feriado ele estava na companhia de amigos e de um adolescente de 17 anos em uma festa em Ribeira do Pombal, município do interior baiano. Segundo ele, o adolescente ingeriu bastante bebida alcoólica e entrou em contato com o pai, que mora em Aracaju, alegando que foi agredido por M.O.L.
Servidor Público registrou um B.O. sobre o caso da suposta agressão |
Ao saber da informação por parte do filho, o pai do adolescente teria chamado um policial civil de Itabaiana, e em seguida se deslocou para o município Baiano. Na entrada da cidade de Fátima, o pai do menor e o Polícia Civil teriam se encontrado, e foi neste momento que teria se iniciado toda a confusão.
Revoltado, o servidor público pede justiça. "Eu quero justiça. Estou indignado, fui agredido pelo pai do menor e pelo policial sem motivo. Estou com manchas espalhadas pelo corpo, no braço, costas, tórax, na boca, e levei uma coronhada na cabeça", conta.
Corregedoria Geral da PC
A reportagem do Portal Infonet procurou a corregedora da Polícia Civil do Estado, Teunice Alexandre, que informou por meio de sua assessoria de comunicação, não ter conhecimento do caso. Ainda segundo a mesma, assim que ter acesso ao Boletim de Ocorrência da suposta agressão, irá instaurar um processo sobre o caso.
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna