Servidores da Emdagro cruzam os braços e fazem ato

Em ato, servidores da Emdagro reivindicam contra a defasagem salarial (Fotos: Portal Infonet)

Manhã de protestos na capital sergipana. Servidores da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) paralisaram as atividades nesta segunda-feira, 26, e realizaram um ato na porta da sede do órgão, no bairro Capucho, na zona Oeste da capital. Eles reivindicaram contra a defasagem salarial, além de melhores condições de trabalho.

“Estamos lutando pela reestruturação da Emdagro, destacando a importância que a empresa tem na sociedade e todos os seus líderes. A empresa vem passando por momentos muito difíceis, estamos precisando de um concurso público, a reestruturação do plano de carreira que está defasado, porque um salário de R$ 769,00 para o nível salarial está inimaginável”, relatou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Assistência Técnica em Extensão Rural em Sergipe (SINTA), Cláudio Júnior Soares.

Ato ocorreu na manhã desta segunda-feira, 26

Ainda de acordo com Cláudio Júnior, os trabalhadores estão sendo vítimas das péssimas condições de trabalho. “A cada dia que passa as condições de trabalho fica mais precárias na empresa e isso é preocupante. A demanda crescendo, os próprios produtores precisando de mais atendimento. Cada dia menos servidores, menos estrutura, menos programas do governo também”, conta.

CUT

O ato contou com o apoio da Central única dos Trabalhadores (CUT). Em entrevista ao Portal Infonet, o vice-presidente do movimento, Roberto Silva, questionou a atuação do Governo do Estado em defesa aos trabalhadores.

“A CUT apoia porque tem a compreensão que esse discurso do Governo de que está no limite prudencial da Lei de responsabilidade fiscal não é correto. Produzimos um documento em discussão com o sindicato dos servidores, juntamente com outros órgãos, demonstrando que o Governo não está no limite prudencial. Desde 2012 adotou uma metodologia na nossa avaliação uma manobra fiscal que deixa de considerar mais de R$ 500 milhões de reais na receita no Estado. É um governo que não tem dinheiro para valorizar os trabalhadores e sim, só para fazer obras”, finaliza.

O presidente do Sinta, Cláudio Júnior Soares

O vice-presidente da CUT, Roberto Silva

Emdagro

A reportagem do Portal Inofent entrou em contato com o presidente da Emdagro, Jefferson Carvalho, a fim de obter esclarecimentos sobre as reivindicaçãos dos servidores mencionados na matéria, mas sem sucesso. O Portal segue a disposição do órgão para esclarecimentos por meios dos contatos: (79) 2106-8000 / jornalismo@infonet.com.br.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna

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