“Situação dos cemitérios é similar a do aterro sanitário em Aracaju”

A frase foi dita por Osvaldo Nascimento, presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos – Emsurb -, ao comentar a possibilidade de interdição do cemitério São João Batista, sugerida pelo delegado regional da Associação Brasileira de Empresas e Dirigentes de Funerária, Agnaldo da Rocha Menezes. Segundo Nascimento, as dificuldades para solucionar a situação dos cemitérios na capital são as mesmas para implantar o aterro sanitário em Aracaju. “Nós temos tentando encontrar formas de ampliar e melhorar as áreas existentes. Mas existem dificuldades reais. Hoje, por exemplo, não há mais condições de fazer um revestimento na estrutura no local, porque ela não suporta. Agora, se houver interdição, onde acontecerão os sepultamentos?”, questionou o presidente. Ele também explicou que a principal dificuldade para resolver o problema é a falta de recursos. A interdição foi sugerida por conta do mau cheiro que os túmulos estão exalando e pelos problemas estruturais apresentados do cemitério.