Eunice Dantas: MPF analisará as consequências (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Foram encerradas nesta segunda-feira, 20, as oitivas das testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal e também pela defesa no processo judicial movido pela Procuradoria Regional Eleitoral que trata de conduta vedada relativa à distribuição das verbas de subvenções feitas pela Assembleia Legislativa por indicação dos deputados estaduais que exerceram mandato na legislatura passada.
Apesar da força coercitiva determinada pelo juiz Fernando Escrivani Stefaniu, relator do processo, os agentes da Polícia Federal não as localizaram. O depoimento destas testemunhas também estava marcado para esta segunda-feira, 20, mas os procuradores regionais eleitorais que atuam no processo [Eunice Dantas e Rômulo Almeida] dispensaram o depoimento destas duas testemunhas: Edivânia Menezes e Alessandra Santos Menezes.
De acordo com os esclarecimentos da procuradora Eunice Dantas, estas duas mulheres seriam ligadas à Associação de Produtores de Eventos, que teria recebido as verbas de subvenções indicadas por três deputados estaduais. Elas teriam realizados saques de cheques bancários emitidos pela entidade no valor de mais de R$ 400 mil.
As duas mulheres foram identificadas nas imagens cedidas pela agência bancária onde os cheques foram sacados por elas. Para a procuradora, as duas mulheres estão fugindo da justiça eleitoral para não prestar depoimento. Chegou a informação de que elas teriam saído do país e seguido para a Argentina de carro, mas a Polícia Federal, por meio do Departamento de Migração, constatou que elas não saíram do Brasil. “Elas estão escondidas em Sergipe”, conjectura a procuradora.
Neste processo, elas foram dispensadas, mas o Ministério Público Eleitoral ainda não analisou que tipo de consequência elas sofrerão. A procuradora Eunice Dantas informou que vai analisar toda a documentação existente no processo judicial e também os depoimentos que indicam as duas mulheres como participantes do suposto esquema das subvenções para beneficiar deputados estaduais. Com base nestas análises, o Ministério Público Federal definirá que providências jurídicas poderão ser adotadas em relação a elas em outro processo judicial.
Por Cássia Santana
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